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Covid-19: Brasil apresenta ações de combate à pandemia em reunião virtual da OCDE
As ações do Governo Federal para mitigar os impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) foram compartilhadas na Cúpula Ministerial Virtual de Inclusão Social - evento promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Ministério da Mulher, da Família e dos Diretos Humanos (MMFDH) foi representado pela secretária nacional de políticas para as mulheres, Cristiane Britto, nesta quinta-feira (16).
“O governo brasileiro está profundamente preocupado com as perdas de vidas e de meios de subsistência, bem como com as perturbações das sociedades e economias causadas pela pandemia de Covid-19, em nosso país, na região e em todo o mundo”, afirmou a secretária.
Durante participação no painel "Retomada do emprego e do crescimento com melhores oportunidades para grupos vulneráveis — mulheres, migrantes, grupos indígenas e jovens”, ela também destacou a importância da concessão do auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 às famílias vulneráveis. No discurso, a secretária lembrou que o benefício garantiu renda mínima por cinco meses a 60 milhões de brasileiros de menor poder aquisitivo.
“Mães chefes de família recebem em dobro. É a maior ação de transferência de renda da história de nosso país”, disse.
Em relação à adoção e ao fomento de políticas para as mulheres, um dos grupos vulneráveis da pandemia, Britto destacou que o MMFDH está desenvolvendo e implementando ações para que as consequências da Covid-19 tenham um impacto menor no pós-pandemia. De acordo com a secretária, uma pesquisa oficial estatal mostrou que 7 milhões de mulheres abandonaram o mercado de trabalho na última quinzena de março de 2020 – período que marcou o início da quarentena no Brasil.
A secretária destacou ainda a viabilização da capacitação para 11 mil mulheres, iniciativa que começou antes da pandemia. “O Ministério viabilizou a oferta em cursos nas áreas de panificação, costura, empreendedorismo, construção civil, produção agrícola, beneficiamento de alimentos, confeitaria, estética, culinária, mecânica, elétrica, educação financeira”, afirmou.
Segundo Cristiane Britto, a previsão é de que ainda neste mês seja realizado o Fórum Virtual de Autonomia Econômica Feminina, com o objetivo de coletar informações para o desenvolvimento do Primeiro Plano Nacional de Autonomia Econômica Feminina.
Além das ações para as mulheres, o MMFDH tem adotado e fomentado políticas voltadas para famílias, jovens, crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas negras, minorias étnicas e sociais, pessoas LGBT, refugiados.
Na área de juventude, por exemplo, foi criado o projeto Delivery Solidário, que consiste em campanha para atender famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. A ação permite que o cliente de serviços de delivery possa fazer doação de alimentos não perecíveis e materiais de higiene ao fazer compras e pedidos. “O Brasil tem realizado diversas ações de conscientização e inclusão social de jovens”, afirmou a secretária.
Para diminuir os impactos econômicos e sociais de médio e longo prazo, resultantes da pandemia no processo de integração de imigrantes e refugiados no Brasil, o MMFDH vem trabalhando em conjunto com a Organização Internacional para as Migrações da ONU na construção de projetos de promoção do empreendedorismo dirigidos a imigrantes e refugiados atendidos pela Operação Acolhida.
Cúpula Ministerial Virtual
O evento, organizado pelo Programa Regional da OCDE para a América Latina e o Caribe (LACRP/OCDE), tem como objetivo aproximar autoridades nas áreas de trabalho, planejamento, economia e desenvolvimento social para debater as complexidades da pandemia do novo coronavírus para a inclusão social na América Latina e no Caribe.
O encontro, em busca de consensos a respeito das ações a serem implementadas pelos países após a crise, vai até sexta-feira (17).
Mais informações:
Assessoria de Comunicação Social do MMFDH
(61) 99558-9277