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Igualdade Étnico-Racial em Foco
Projeto voluntário promove a língua pomerana no Brasil
Com o propósito de incentivar a continuidade da cultura do povo pomerano no Brasil, desde 2013 o administrador de empresas descendente pomerano Arno Stuhr desenvolve o projeto Pomerisch Rádio un TV. De forma voluntária, a iniciativa desenvolve áudios e vídeos de promoção da língua pomerana. Stuhr foi o convidado do projeto Igualdade Étnico-Racial em Foco, bate-papo transmitido em live na sexta-feira (11).
“Hoje somos cerca de 300 mil no Brasil. Estima-se que 60% desses ainda falem o pomerano”, afirmou Arno durante a participação no projeto.
Segundo ele, os pomeranos residentes no Brasil têm a especial característica de terem mantido vivas sua cultura e língua, o que não ocorreu em outros países para onde essa população migrou.
“Para os Estados Unidos foram cerca de 330 mil pomeranos, mas não se encontram lá pomeranos que falam a língua, que vivem a cultura, como acontece aqui no Brasil. Lá se encontram os sobrenomes, as famílias”, disse Arno.
Nascido e residente em Santa Maria de Jetibá (ES), Stuhr destacou que a história do povo pomerano no Brasil começa em 1859. Naquele ano, por uma questão de dificuldade de se manter na Europa, os ascendentes dessa população aceitaram o convite do império brasileiro e vieram ao Brasil em solo brasileiro foram presenteados com terras para começarem uma nova vida aqui.
“Chegaram entre 1859 e 1873 e se instalaram no Espírito Santo (ES), no Rio Grande do Sul (RS) e em Santa Catarina (SC). Depois, temos registros de pomeranos em Rondônia, migrando do ES, e no Paraná e em Minas Gerais, vindos do RS e SC. Chegaram cerca de 30 mil pomeranos para o Brasil e, hoje, já somos 300 mil”, contou o administrador.
De acordo com Stuhr, o povo pomerano tem destaque por sua determinação. “Dizem que se o pomerano plantar uma pedra, ela vai colher, porque se dedica a isso”, destacou.
Projeto Igualdade Étnico-Racial em Foco
O projeto Igualdade Étnico-Racial em Foco é promovido pela Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), que leva ao conhecimento da população brasileira as pautas trabalhadas pela Pasta.
“Queremos dar visibilidade aos nossos povos e comunidades tradicionais, esclarecer questionamentos que envolvem racismo contra as etnias brasileiras, além de debates sobre saúde, educação, cultura e empreendedorismo”, disse a Coordenadora-eral de Conselhos da SNPIR, Mariléia de Paula.
Para saber mais sobre essa população, clique aqui ou assista a live completa nos canais do MMFDH no Facebook ou no Youtube.
Para dúvidas e mais informações:
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