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MULHERES
Projeto Meninas da Geotecnologia atenderá 4 mil mulheres em municípios do PA
Foto: Willian Meira/Arquivo MMFDH
No Pará, quatro mil meninas e mulheres do campo e da cidade vão aprender o caminho da autonomia econômica e financeira por meio do uso de geotecnologias. A oportunidade ofertada pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (SNPM/MMFDH), tem como foco a integração produtiva, o empreendedorismo e a transformação social.
Somente para o Projeto Meninas da Geotecnologia, o governo destina R$ 1 milhão, obtido por emenda de relatoria. A ação será desenvolvida em Ananindeua (PA), região metropolitana de Belém, e no município de Portel, na ilha do Marajó (PA), durante dois anos, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do estado (IFPA).
“Essa é uma iniciativa de fomento regionalizada que de fato atende à necessidade local. Nossa expectativa é que o projeto contribua para o empreendedorismo feminino de forma sustentável na região, aproveitando as potencialidades das mulheres paraenses”, destacou a titular da SNPM, Cristiane Britto.
Os cursos ocorrerão em duas etapas, metade das mulheres será capacitada no primeiro ano e o restante depois.
“É válido destacar que o projeto leva em conta um recorte especial da população. Todas as atividades são voltadas para mulheres ribeirinhas, extrativistas, quilombolas, catadoras de material reciclável, agricultoras familiares e rurais”, explica Cristiane Brito ao frisar que a meta é geração de renda e a melhoria da qualidade de vida de todas as mulheres atendidas.
Entre as iniciativas previstas no projeto, que abarca ações do Qualifica Mulher, estão cursos e treinamentos, com duração de 10h até 40h e certificado. Os temas abordados incluem a alfabetização digital, noções de língua estrangeira, gramática, igualdade de direitos, manejo de recursos naturais, sistemas agroflorestais, inclusão social e produtiva.
Além de disseminar conhecimento sobre o Sistema Agroflorestal (SAF), a ideia é que a capacitação contribua para o licenciamento ambiental rural para regularização de áreas urbanas e rurais de empreendimentos femininos, promova o mapeamento de mercados consumidores e a formação de multiplicadores rurais.
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