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Live aborda riscos do uso da maconha para família, infância e juventude
Para lançar uma cartilha sobre os riscos do uso da maconha para a família, infância e juventude, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) realizou uma live sobre o tema nesta terça-feira (1º). O documento, elaborado pela Secretaria Nacional da Família, do MMFDH, e pela Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred), do Ministério da Cidadania, reúne dados sobre as consequências do acesso a drogas nos lares.
Durante a transmissão on-line, realizada pela página do Ministério no Facebook (@mdhbrasil), a secretária nacional da família, Angela Gandra, afirmou que o fortalecimento dos vínculos familiares é a principal maneira de prevenção ao uso de drogas.
“Muitas vezes, esse uso é decorrente de carências afetivas dentro da família. O amor e o diálogo são essenciais para essa prevenção”, afirmou a titular da Secretaria Nacional da Família (SNF).
O evento também contou com a participação do secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), Maurício Cunha, a secretária nacional da Juventude, Emilly Coelho, e o secretário de Cuidados e Prevenção às Drogas, do Ministério da Cidadania, Dr. Quirino Cordeiro Jr.
Segundo Cunha, a maconha é a substância ilícita mais utilizada pelo público infanto-juvenil. “O cérebro evolui até os 25 anos e sofre muitas mudanças na adolescência. Por isso, deveria ser extremamente protegido nessa fase. Pânico, medo e depressão podem ser consequências da intoxicação por canabis”, relatou o secretário.
Já a titular da Juventude, Emilly Coelho, defendeu que não existe uso medicinal da maconha. “Os efeitos da maconha prejudicam a vida a longo prazo, com danos físicos e sociais que demandam a sociedade. Tudo isso é contrário à liberdade”, declarou.
O secretário Quirino, que também é doutor em Psiquiatria pela Universidade de São Paulo (USP), concordou com Emilly. “Além de o uso da maconha favorecer o uso de outras substâncias, não existe nenhum estudo científico que a maconha in natura pode ter efeito terapêutico”.
Sobre a cartilha lançada, ele explicou que a ideia foi organizar um material baseado em evidências científicas, para que as questões ideológicas ficassem de lado. “Afinal, o uso da maconha gera problemas de segurança pública, trânsito, educação, saúde, e problemas econômicos”, completou.
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