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PESSOA IDOSA
Especialistas defendem ampliação de cadastro nacional para as instituições de acolhimento, com e sem fins lucrativos
Secretário da Pessoa Idosa ouve representantes de ILPIs privadas para viabilizar políticas públicas em prol das instituições com fins lucrativos
Ampliar o cadastro nacional das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). Esta é uma das reivindicações apresentadas nesta quinta-feira (17), durante a transmissão ao vivo, pelas redes sociais do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), com gestores de instituições particulares que cuidam de idosos.
De acordo com o secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa do MMFDH, Antonio Costa, a área tem cadastradas cerca de quatro mil instituições. No entanto, ele se comprometeu a organizar um grupo de trabalho para tratar da ampliação desse banco de informações.
“Em 2020 avançamos muito, ainda mais com o auxílio emergencial proposto pela deputada federal Leandre Dal Ponte (PV/PR) para as ILPIs sem fins lucrativos. Agora, queremos ouvir as entidades com fins lucrativos, para que juntos possamos construir uma proposta para ser levada ao Congresso Nacional e ao Ministério da Economia”, defendeu o secretário ao lembrar do investimento de R$ 160 milhões para as ILPIs sem fins lucrativos.
Participante do evento, a deputada federal Leandre Dal Ponte destacou a urgência em desenvolver políticas públicas voltadas a pessoa idosa. “Talvez ninguém imaginasse que iríamos passar por uma pandemia, mas a tendência do envelhecimento é global, e todo mundo sabe disso. Então, precisamos nos preparar para acolher as pessoas de maneira a garantir que, além de viver mais, possam viver mais com qualidade, tendo um envelhecimento ativo, saudável, respeitoso e valorizado”, destaca a parlamentar.
Na ocasião, o presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul (OAB/RS), Cristiano Lisboa, fez um alerta “Em 2060 a população idosa será de 30%, então precisamos pensar nas políticas públicas voltadas a essa população”.
Para o presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), Regional RS, Eduardo Hostyn Sabbi, é importante a promoção de incentivos para os que queiram trabalhar com ILPIs.
“Por que o idoso que está em uma ILPI com fins lucrativos tem menos direitos do que o que está em instituições sem fins lucrativos?”, questionou. “A solução é juntar esforços e ouvir a pessoa idosa, que é quem pode dizer o que realmente é importante na questão da assistência”, sugeriu Sabbi.
A live teve o intuito de criar um espaço de diálogo com gestores, proprietários e representantes das ILPIs com fins lucrativos que não foram contempladas pelo auxílio financeiro previsto na Lei 14.018/2020, devido à natureza de suas atividades. A proposta foi conhecer a realidade dessas instituições, além de discutir as melhores alternativas e estratégias para a promoção e defesa dos direitos das pessoas idosas institucionalizadas.
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