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Fórum debate políticas públicas para a juventude durante e após pandemia
Foto: Divulgação SNJ
A importância das políticas públicas para a juventude durante e após a pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19) foi o tema do debate promovido pela Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), nesta terça-feira (11), durante a programação da Semana Nacional da Juventude. Na oportunidade, os participantes do fórum de debate sobre políticas de juventude destacaram a necessidade da união entre as diversas esferas de governo e a sociedade a fim de que seja firmado compromisso com os jovens nesse período. Assista o vídeo na íntegra:
O evento foi transmitido pelo Facebook do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e foi mediado pela assessora da SNJ, Maria Eduarda Mardegan.
A assessora da SNJ destacou a importância de se debater as políticas públicas para a juventude durante um momento tão desafiador. “Nós, como Secretaria Nacional de Juventude, acreditamos no diálogo. Só por meio da cooperação e da colaboração que a gente consegue ter acesso a diferentes pontos de vista e fazer o melhor para a juventude brasileira”, disse.
Para o secretário-geral do Organismo Internacional da Juventude para Ibero América (OIJ), Max Trejo, os desafios impostos pela crise sanitária requerem políticas públicas inclusivas para a juventude. Segundo ele, as ações conjuntas para a juventude, neste momento, devem atender desde questões básicas, como a saúde emocional, até a necessidade de capacitação dentro do processo de digitalização, acelerado pela pandemia.
“Temos a necessidade de criar marcos de proteção e unir esforços para compartilhar conhecimento. O estabelecimento dessas alianças é essencial para fazer os jovens protagonistas dessa situação. Não queremos voltar à normalidade, mas sim para um mundo melhor, com políticas públicas transformadoras”, afirmou.
Durante a live, o presidente do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), Rafael Davi, falou sobre como a pandemia impactou a saúde mental dos jovens. Ao abordar o assunto, ele apresentou dados da pesquisa Juventudes e a Pandemia do Coronavírus (Covid-19), realizada neste ano.
“Na pesquisa feita com mais de 33 mil jovens de todo o Brasil, observamos que mais de 70% falaram sofrer algum tipo de angústia ou medo de perder a vida ou algum familiar, em função da pandemia. Isso gera, então, ansiedade, por não saber o que esperar. Por isso, políticas voltadas ao engajamento juvenil são tão importantes e são realizadas pelo Conjuve e pela SNJ”, explicou.
Capacitação
O espaço para opiniões e discussões também contou com a participação do gerente executivo de educação profissional e tecnológica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Felipe Morgado. Ele destacou que o Senai focou na necessidade de capacitação dos jovens e de toda a sociedade na pandemia.
De acordo com Morgado, a pandemia mostrou que a sociedade está disposta a se qualificar. “O nosso esforço no âmbito da educação profissional foi abrir acesso a cursos de forma gratuita para que a juventude e a sociedade como um todo pudessem estudar. Nosso objetivo foi fazer com que a sociedade pudesse se qualificar e se requalificar, principalmente, com foco no desenvolvimento de competências voltadas para a indústria 4.0”, disse.
Engajamento dos jovens
A assessora internacional da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Thaís Lima, destacou que durante a pandemia foi criada uma área técnica responsável pela juventude com o objetivo de dar protagonismo aos jovens no pós pandemia.
“Nós acreditamos na importância de estimular os jovens a ocuparem cargos eletivos e serem agentes transformadores. Além disso, é importante construir políticas inovadoras que garantam a inclusão laboral dos jovens e o acesso à escolaridade, para que a juventude seja protagonista na construção desse novo mundo”, finalizou.
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