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Abrace o Marajó: Comitê Gestor recebe plano preliminar com previsão de ações até 2023
Mais um importante passo foi dado no âmbito do programa Abrace o Marajó. Nesta sexta-feira (21), o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) encaminhou a versão preliminar do Plano de Ação 2020-2023 ao Comitê Gestor do programa.
"Diferentemente de outros planos, o Grupo de Trabalho teve a preocupação não só de fazer um diagnóstico do local, mas de detalhar os projetos concretos dentro dos eixos de ação. O capítulo 4, que é o coração do Plano, traz essa concretude quando indica o responsável, o período e o orçamento destinado a cada um deles", explica o coordenador-geral do Plano e assessor do MMFDH, Henrique Villa.
No documento, são apresentadas as ações previstas para a Ilha de Marajó (PA) no período, divididas entre os eixos Desenvolvimento Social, Infraestrutura, Desenvolvimento Produtivo e Desenvolvimento Institucional, bem como as estratégias de monitoramento de cada uma delas.
Segundo Villa, outro importante capítulo do documento é o que trata da governança. "A proposta de governança é diferenciada. Ela é moderna e paritária, envolve todos os atores para o desenvolvimento da região", observa.
Com esse objetivo, o Plano sugere a criação do Grupo Executivo (GEX), com a proposta de operacionalizar e articular as ações e atores para a área de abrangência do programa. O GEX irá incluir representantes de três instâncias de participação: do Governo Federal, dos Governos Subnacionais e de Coletivos do Estado do Pará e da Região do Marajó.
O Comitê Gestor deverá encaminhar as últimas sugestões para inserção no documento até o dia 31 de agosto, data em que está marcada a reunião plenária para aprovação do texto final. O documento passa a valer no dia seguinte.
Por que o Marajó?
A apresentação do Plano foi realizada pela ministra Damares Alves, que contou um pouco da sua história com o Marajó. O que chamou sua atenção para a localidade, há 20 anos atrás, não foram as paisagens paradisíacas, mas o cenário relacionado ao tráfico e exploração sexual de crianças.
"Nesse período estive diante de diversas matérias jornalísticas e discursos na tribuna do Congresso Nacional que traziam fatos inaceitáveis e imagens desconcertantes do que ocorria por lá. Poucas ações concretas chegaram a meu conhecimento desde então, mas os fatos e situações degradantes continuaram sendo registrados", afirma.
Ao assumir o MMFDH, Damares viu a oportunidade de contribuir com o desenvolvimento da região. Nesse contexto, foi lançado o programa Abrace o Marajó, que conta, hoje, com a parceria de diversos outros órgãos e instituições. "O Plano de Ação 2020-2023 do Programa Abrace o Marajó vai produzir um novo olhar ao território e servir de guia para o desenvolvimento do Arquipélago", disse.
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