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MMFDH disponibiliza cartilha com recomendações a profissionais que atendem pessoas com deficiência e raros
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Um dos públicos-alvo das políticas do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), as pessoas com deficiência e com doenças raras compõem um grupo que, em sua maioria, necessita de mais cuidados e ações de prevenção durante a pandemia do novo coronavírus.
Por isso, a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD) elaborou cartilha destinada a todos os profissionais que lidam com essas pessoas, reforçando os cuidados no atendimento, especialmente o domiciliar, mas também os ambulatoriais, hospitalares e institucionais.
As principais medidas sanitárias continuam as mesmas orientadas pelo Ministério da Saúde: lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel, respeitando os cinco momentos de higienização; limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência; evitar tocar olhos, nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal; cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir (se possível não usar as mãos); e evitar aglomerações ou locais pouco arejados.
No momento específico do atendimento, as orientações são de manter os ambientes limpos e ventilados; orientar acompanhantes quanto à importância da higienização das mãos e manutenção de uma distância segura; usar saco que possibilite fechamento para descarte de resíduo contaminado; e manter distância mínima de um metro entre o paciente, familiares e/ou profissionais, quando possível.
Os equipamentos de uso compartilhado, como estetoscópio, aparelho para aferição de pressão arterial e termômetros, devem ser limpos e desinfetados com álcool 70% após cada uso.
O profissional deve observar e investigar todos os possíveis agravos de acordo com as vulnerabilidades inerentes à característica da pessoa com deficiência ou com doença rara. Pode haver maior recorrência de infecções urinárias em pessoas com controle de micção prejudicada e redução de imunidade, por exemplo.
Outro cuidado importante é a garantia de compreensão ou acessibilidade de conteúdos para informação e proteção da pessoa com deficiência e com doença rara.
Por meio da cartilha, o MMFDH faz, ainda, um alerta: "todas as pessoas, sem exceção, tem direito a intervenções que salvam vidas e essa responsabilidade é de todos, incluídos os profissionais de saúde. A escassez de recursos nunca deve justificar a discriminação contra certos grupos de pacientes."