Nos Estados Unidos, secretária da Seppir anuncia que o governo vai levar água potável aos quilombos do semiárido

O projeto prevê a construção de 110 cisternas nos quilombos e aldeias indígenas do semiárido brasileiro, que vão atender diretamente 3.757 famílias dos estados da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. As localidades serão contempladas com as ações do Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e Outras Tecnologias Sociais (Programa Cisternas). A iniciativa tem como público-alvo famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

“Essas comunidades terão acesso a este bem tão importante para a humanidade na garantia da saúde, segurança alimentar e nutricional dos beneficiários”, afirma a secretária.

Os recursos para execução do projeto são de aproximadamente R$ 12.680.823,81. A proposta do MMFDH, por meio da Seppir, será realizada em parceria com o Ministério da Cidadania e visa ampliar o atendimento da ação aos povos de comunidades tradicionais e quilombolas.

ONU declara acesso à água um direito fundamental

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou em 2014 que o acesso à água limpa e segura e ao saneamento básico são direitos humanos fundamentais, ao aprovar uma resolução na sede das Nações Unidas em Nova York. O documento recebeu 122 votos a favor, nenhum contra.

Cultura como ferramenta para atos de justiça

Durante o encerramento da 2ª Semana Interamericana dos Afrodescendentes, em Washington/EUA, a secretária do governo Bolsonaro disse ainda que a cultura é uma grande ferramenta para o combate ao racismo. Ela destacou ritmos musicais como o samba, além da culinária e a religiosidade dos afrodescendentes, como fatores importantes de valorização da identidade.

O evento contou também com a participação da cantora brasileira Dhi Ribeiro.