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CNDH realiza 45ª Reunião Plenária, em homenagem a Marielle Franco e Anderson Gomes
Esta semana, acontece em Brasília a 45ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional dos Direitos Humanos – CNDH em homenagem a Marielle Franco e Anderson Gomes. O conselho presta uma deferência à vereadora (RJ) e defensora de direitos humanos, e a seu motorista, assassinados em março do ano passado, em um crime ainda não esclarecido.
Ao longo deste biênio, cada reunião será dedicada a uma defensora ou defensor de direitos humanos, com o intuito de, publicamente, reconhecer e relembrar sua trajetória e sua luta, de modo que não sejam esquecidas - e se tornem também a luta de todas e todos nós.
Relembre a atuação do CNDH no caso
Na noite de 14 de março de 2018, a vereadora pelo Rio de Janeiro Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados no Estácio, região central do Rio, por disparos realizados de dentro de um carro. Dois dias depois, uma comitiva do CNDH foi à cidade em missão emergencial para acompanhar as investigações relacionadas ao crime de execução.
A comitiva prestou solidariedade aos familiares das vítimas e testemunhas do caso e se reuniu com organizações da sociedade civil e instituições públicas incumbidas da defesa de direitos humanos e da apuração ou acompanhamento do crime, como o Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Na ocasião, o CNDH classificou o assassinato como “brutal, chocante e emblemático, que demanda uma investigação séria, imparcial a aprofundada. Também pôde ser compreendido como um ataque à democracia por calar uma voz que vem das bases e que se colocava em defesa dos direitos humanos”.
Em agosto do ano passado, o conselho esteve novamente em missão ao Rio, com objetivo de acompanhar as investigações dos assassinatos – além de averiguar denúncias de violações de direitos humanos decorrentes da intervenção no estado.
Perfil
Marielle Franco era uma defensora de direitos humanos, que lutava contra a desigualdade e pelos direitos das mulheres, dos negros, da favela, das LGBTs e de todas que viviam qualquer forma de opressão. Era também socióloga com mestrado em Administração Pública, tendo sido eleita vereadora da Câmara do Rio de Janeiro pelo PSOL e presidente da Comissão da Mulher da Câmara. Trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). Coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao lado de Marcelo Freixo. Criada no Complexo da Maré, se tornou mãe de uma menina aos 19 anos.*
Já Anderson Gomes era casado e pai de um filho bebê. Ele foi alvejado e morto enquanto trabalhava como motorista de Marielle.
*Fonte: mariellefranco.com.br
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