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Ministra se reúne com conselheiros tutelares de Planaltina (GO) e Samambaia (DF) para acompanhar casos de assassinatos de crianças
Foto: Willian Meira - MMFDH
Após horas de conversa com os conselheiros tutelares das regiões, a ministra relatou que o motivo das visitas consistiu em saber onde o Poder Público falhou na proteção dessas crianças. “Do jeito que está não pode ficar. Precisamos fortalecer os Conselhos Tutelares do Brasil inteiro. Vamos ter que rever o nosso papel, apoiar mais os conselheiros, instrumentá-los mais”, disse.
A ministra afirmou que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) vai acompanhar os procedimentos. Segundo ela, os conselheiros estão fazendo um ótimo trabalho.
“Agora é a hora de melhorarmos a rede de proteção como um todo. Vamos equipar nossos conselheiros e lembrar que é dever da família, do Estado, da sociedade e de todos a proteção à infância. Vejo que esse é um passo muito importante”, ressaltou.
A titular do ministério lembro, ainda, que em casos assim, as pessoas precisam denunciar os crimes e procurar o Conselho Tutelar, que sempre foi parceiro na luta em defesa das nossas crianças.
“Se não encontrar um Conselho, procure um policial. Se não achar, disque 100. Nós estamos 24 horas por dia com o nosso canal aberto e até mesmo a própria criança pode ligar. O que nós precisamos é dar voz a essas crianças e, principalmente, protegê-las”, finalizou.
Casos
Uma das mortes aconteceu na madrugada do último sábado (1º), em Samambaia, quando uma mãe e sua companheira atingiram Rhuan da Silva Castro, de apenas 9 anos, com uma facada no peito. Em seguida, a mãe da criança atingiu o filho com diversos golpes. Ambas foram presas em flagrante pela Polícia Civil.
O outro crime aconteceu em Planaltina de Goiás, uma cidade do entorno do Distrito Federal, a cerca de 65 km de Brasília, onde quatro crianças sofreram maus-tratos e uma faleceu.
Disque 100
Oferecido pelo MMFDH, o canal de denúncias é sigiloso e funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, incluindo sábados, domingos e feriados. O serviço gratuito também pode ser acionado por meio do aplicativo Proteja Brasil.
A ferramenta pode ser considerada como “pronto-socorro” dos direitos humanos, pois atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante.