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Ministra apresenta propostas que visam desburocratizar o processo de adoção no Brasil
Foto: Willian Meira - Ascom/MMFDH
Entre as ações, constam campanha de incentivo à adoção tardia; isonomia nos prazos de licença-maternidade ou paternidade para os casos de adoção de bebês, com o objetivo de criar vínculos; e propostas legislativas para desburocratizar e incentivar a adoção socioafetiva.
“Os números nos assustam, a conta não bate. Tanta gente querendo adotar, tantas crianças em abrigos. A deputada Flordelis trouxe o número de 47 mil crianças em abrigos e apenas nove mil aptas para adoção. Para completar, destas nove mil crianças, 67% tem idade entre sete e 17 anos. Aí existe um problema, já muita gente só quer criança pequenininha”, disse a ministra.
Neste sentido, a titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) destacou a importância de realizar um trabalho que envolva a diversidade das crianças e adolescentes no país. “Eu acho que esse é o diferencial dessa Cruzada. É preciso incentivar também a adoção de crianças com problemas de saúde”, enfatizou.
Durante o evento, Damares citou, ainda, que possui uma filha indígena, gerada no coração. “Adoção é ato de amor. O nosso ministério está lutando para que isso seja uma realidade no Brasil”.
Evento
Organizado pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), o seminário tem por objetivo buscar uma melhor compreensão de todo cenário no processo de adoção, como os processos de guarda, a desconstituição do poder familiar, medidas protetivas de acolhimento.