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Ministério assina Protocolo de Intenções para prevenir casos de automutilação e suicídio nas escolas
O documento visa, ainda, entre as finalidades específicas, promover o intercâmbio de conhecimentos e informações, complementado por atividades nas áreas temáticas.
“Nós podemos caminhar na direção de salvar as nossas crianças e adolescentes. Nós não podemos esperar mais debatendo, conversando, criando teses, escrevendo artigos. Eles têm pressa, estão gritando e mandando sinais para nós. Estão precisando de socorro. E nada melhor do que nós educadores para darmos estas respostas para as nossas crianças”, disse a ministra.
O evento também teve a participação do ministro da Cidadania, Osmar Terra. Na oportunidade ele falou sobre a importância de promover oportunidades para as crianças e adolescentes de baixa renda, seja por meio do esporte ou da educação.
Campanha
O Protocolo integra as ações da campanha Acolha a Vida, uma iniciativa do ministério para prevenir casos de automutilação e suicídio, especialmente entre crianças, adolescentes e jovens.
Associação
A presidente da ANUP e da Câmara de Ensino Superior da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), Elizabeth Guedes, informa que muitas universidades estão adequando a grade curricular. Segundo ela, as matérias abrangem conhecimentos relativos à inteligência emocional, felicidade e bem-estar.
“O objetivo destas disciplinas é fornecer aos alunos instrumentos e talentos socioemocionais que permitam que eles entendam as frustrações do dia a dia, o sentido das atividades curriculares e, mais do que isso, que eles desenvolvam habilidades de conviver em grupo, de tolerância e de empatia”, enfatiza.
De acordo com a representante da Confederação, é preciso entender que, para além dos conteúdos técnicos, é relevante formar habilidades e competências para o desenvolvimento psicológico.
“A importância das disciplinas de inteligência emocional nos currículos de todas as carreiras e profissões enfatiza a necessidade que nós temos de investir nos nossos jovens e formar adultos equilibrados e socioemocionalmente adaptados. Mais do que isso, prontos para conviver com a diversidade e a frustração”, conclui.