Durante evento na Câmara, ministra Damares Alves discute ações voltadas às famílias de pessoas com microcefalia

Durante a solenidade, a ministra enfatizou que o governo federal está focado nas políticas públicas voltadas às crianças com microcefalia, as mães e toda a família. “Esta é uma prioridade desta gestão”, afirmou.

“Esse seminário é o início de uma nova grande caminhada nessa Casa Legislativa e no Brasil. Eu estou muito feliz. Por um tempo fomos tão poucos dedicados às ações de valorização da vida. Quando, em um seminário desses, teríamos ministros, primeira-dama, demais autoridades? Nunca imaginamos que isso iria acontecer tão cedo. Hoje estamos aqui para mostrar que este é um novo tempo”, completou a ministra.

Sobre o tema, a titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) citou que o órgão possui em sua estrutura a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), que visa implementar ações específicas voltadas ao segmento.

“Quando eu olho para o auditório e vejo as mães de crianças com microcefalia, eu digo que nós temos agora um presidente que abraça todos vocês, que reconhece vocês. Nós temos um governo que veio para acolher e proteger. Essa agora é uma nação pró-vida, que a defende desde a concepção”, disse.

União

Na oportunidade, a primeira-dama Michelle Bolsonaro ressaltou a importância de unir forças entre os diversos Poderes para alcançar as famílias.

“Estar aqui hoje, ao lado de formuladores de políticas públicas e de familiares que lidam com os desafios de ter uma criança com microcefalia é muito importante para mim. Estou certa de que nesse seminário teremos a oportunidade de aprendermos uns com os outros, afinal de contas, temos os mesmos propósitos, lutar contra o preconceito a respeito da microcefalia e auxiliar as crianças e seus familiares a entenderem e superarem as dificuldades que se apresentam em suas rotinas diárias”, concluiu Michelle Bolsonaro.

Seminário

Segundo a Câmara dos Deputados, entre os objetivos do evento constam entender os desafios das mães e das famílias de crianças com microcefalia decorrente da contaminação da gestante pelo zika vírus; desmistificar o preconceito a respeito dessas crianças; debater questões bioéticas a respeito do início da vida e da dignidade da pessoa humana com deficiência; promover meios para se evitar sequelas neurológicas e em que momento é possível determinar que o feto foi afetado pelo vírus.

Completa a lista de finalidades, propor soluções para os problemas enfrentados por mães e familiares, por meio de uma abordagem interdisciplinar que favoreça a inclusão social e educacional.