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Crianças e adolescentes: Balanço do Disque 100 aponta mais de 76 mil vítimas
“As crianças e adolescentes estão entre as prioridades desta gestão. É impossível pensar em uma nação sem pensar na infância e adolescência. O governo Bolsonaro visa combater a pedofilia, enfrentar as demais violências e garantir um presente e um futuro dignos”, afirmou a ministra Damares Alves.
Para o coordenador-geral de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do ministério, Helbert Pitorra, proteger crianças e adolescentes é dever da família, sociedade e Estado. “Nesta perspectiva o Governo Federal tem tratado as pautas ligadas à defesa da criança e do adolescente de forma transversal, implementando políticas públicas eficazes e de relevância social”, completa.
O representante da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA/MMFDH) cita ações desenvolvidas no âmbito do órgão. Entre elas, a manutenção da Comissão Intersetorial de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes; o desenvolvimento de campanhas nacionais, como a Maio Laranja, de combate ao abuso e exploração sexual; e a assinatura de Termo de Cooperação Técnica com os estados de Santa Catarina, Amazonas, Sergipe e Paraná para a capacitação de mais de cinco mil profissionais do Sistema de Garantia de Direitos.
“Também ressalto o reforço da parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) referente ao Projeto Mapear, de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes, e a avaliação técnica dos dados apresentados pelo Disque 100, para a implementação de políticas públicas eficazes”, disse o gestor.
Números
Em 2018 foram registrados 152.178 tipos de violações. Destes, 72,66% foram referentes à negligência, seguida por violência psicológica (48,76%), violência física (40,62%) e violência sexual (22,40%). Ressalta-se que, em uma única denúncia, pode haver duas ou mais violações.
Entre as vítimas, 48,16% são do sexo feminino, 40,24% masculino e 11,60% não informados. Sobre a faixa etária, 0 a 3 anos (17,84%), 4 a 7 anos (21,48%), 8 a 11 anos (20,10%), 12 a 14 anos (17,44%), 15 a 17 anos (11,93%), nascituro (0,24%), recém-nascido (0,83%), não informado (11,93%).
No que tange à relação entre suspeito e vítima, as mães são as principais denunciadas no que se refere às violações – elas representam 37,64%, em seguida os pais (18,47%), padrastos (5,32%), tios/as (3,53%) e as avós (3,59%). Não informados somaram 18,77%.
Download: Acesse os dados referentes às crianças e adolescentes