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Ministério discute boas práticas de adoção no Brasil
Foto: Willian Meira - MMFDH
O objetivo do seminário consistiu em fomentar uma discussão eficiente a respeito do tema, com uma abordagem contextualizada sobre a adoção no Brasil, os desafios existentes e, especialmente, as boas práticas que têm sido adotadas pelos diversos atores que participam das etapas do processo de adoção.
Na mesa de abertura, a ministra afirmou que adoção é um assunto bastante querido por ela, uma vez que é mãe adotiva e enfrentou muitos dos problemas que envolvem essa questão no Brasil. "Nós sonhávamos com um ministério que fosse a casa dos grupos de adoção, que trouxesse o tema adoção para si de forma efetiva e contínua, e estamos vivendo esse momento", enfatizou.
A secretária nacional da Família, Angela Gandra, destacou que o tema da família deve ser tratado de maneira transversal pelo
Poder Público, e que ocasiões de escuta e troca de experiências são fundamentais. “Nós, do Executivo, chamamos o Judiciário e o Legislativo, pois gostaríamos de ouvir o que vocês entendem como boas práticas de adoção, para que realmente possamos sustentar, a partir deste ministério, políticas públicas que a cada brasileiro uma família”, afirmou a gestora.
Angela também destacou o esforço que o governo tem feito para tratar o assunto com seriedade. “Do mesmo modo como esse governo quer que cheguemos a todas as famílias brasileiras, e enfrentemos seus problemas e desafios, ele também tem preocupação de que todos os brasileiros tenham um lar”.
Perfis
Para a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania/DF), os pontos centrais da temática de adoção devem ser a dignidade das crianças e adolescentes que aguardam por uma família e seu desenvolvimento. “Toda criança precisa de família, que é onde recebemos carinho e atenção, e onde nos desenvolvemos plenamente”, afirmou a parlamentar.
Diversos representantes do Judiciário que trabalham diretamente com adoção também compareceram ao evento. Na oportunidade, os juízes Sérgio Luiz Ribeiro de Souza, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e Rosa Geane Nascimento Santos, do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, comentaram sobre seus sucessos na sensibilização de casais adotantes para a ampliação dos perfis de crianças que gostariam de adotar.
Em seguida, a juíza Livia Borges Zwetch, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, e a psicóloga Niva Maria Vasques Campos, da Vara de Infância e Juventude do DF, enfatizaram a importância de sempre se pautar pelo melhor interesse de crianças e adolescentes durante todo o processo.