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MMFDH atuará em colegiado para promover políticas indígenas
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) vai atuar em conjunto com outros órgãos federais para ampliar o espaço das comunidades indígenas do país nas políticas públicas. Um exemplo será a maior atenção aos jovens indígenas, com ações de combate à evasão escolar e redução no número de suicídios que atingem a juventude nas aldeias brasileiras.
As novas políticas públicas que estão sendo ampliadas para as comunidades indígenas foram tema da mesa "A Política Indigenista do Governo Federal", inserida no seminário "Diálogo: Perspectivas dos Direitos Constitucionais Indígenas", realizado pelo Ministério Público Federal (MPF) nesta quarta-feira (23), em Brasília. A ministra Damares Alves, que participou da primeira Mesa do evento, pela manhã, anunciou que o diálogo está aberto para ações conjuntas que contemplem as comunidades tradicionais.
A nova postura do governo foi reforçada pela secretária nacional de Políticas de Igualdade Racial do MMFDH , Sandra Terena, durante o evento. De acordo com Sandra Terena, a ideia é somar esforços para traçar projetos e implementá-los com recursos específicos de cada pasta. "A meta é discutir cada pauta de forma transversal, priorizando e racionalizando a execução de projetos destinados às comunidades. Esta atuação conjunta também será adotada em decisões como a demarcação de terras indígenas", disse a secretária.
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Franklimberg de Freitas, também presente ao encontro, disse que a política indigenista que está sendo implementada será executada com total transparência, em diálogo aberto com todos os envolvidos.
O evento
O seminário "Diálogo: Perspectivas dos Direitos Constitucionais Indígenas" reuniu representantes do Poder Executivo, sociedade civil, lideranças comunitárias e especialistas em direitos constitucionais indígenas. Contou também com as participações de integrantes de organizações como: Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi).