Notícias
Ministra Damares afirma que diálogo sobre questões indígenas está aberto
Ao participar de evento organizado pelo Ministério Público Federal (MPF), nesta quarta-feira (23), com o objetivo de debater as políticas para os povos indígenas, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que o governo Bolsonaro manterá o diálogo com o Ministério Público e entidades de defesas dos direitos indígenas, e que as políticas para o setor vão estar de acordo com a Constituição.
"Fica garantido a todos vocês: o diálogo está aberto. O governo Bolsonaro veio buscando diálogo, acho que nos primeiros dias isso ficou bem demonstrado", disse Damares. De acordo com a ministra, “as políticas públicas que o ministério vai apresentar para o Brasil, além de estarem baseadas no direito e na Constituição, estarão movidas de grande paixão".
"O diálogo está aberto e o Brasil tem de fato uma ministra que ama demasiadamente os povos indígenas. E eu vou deixar isso muito claro para todos os outros ministros, para todas as autoridades e para o presidente Bolsonaro", afirmou Damares.
A ministra contou que quando decidiu-se que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos receberia a Funai, sua alegria foi muito grande. Ela citou também os grandes desafios que tem pela frente. “Somos um ministério com oito secretarias nacionais, mais a Funai que foi um grande presente”, finalizou.
Política indigenista - O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos já definiu que a política voltada às comunidades tradicionais terá como foco tratar seus integrantes pelo que são: seres humanos.
Nessa perspectiva, será dada prioridade à garantia de direitos previstos na legislação, especialmente à vida. A longo prazo, o trabalho será voltado à melhoria da qualidade de vida por meio do acesso a serviços públicos básicos.
Segundo os técnicos da Pasta, o que se pretende é mudar a atual realidade dos povos indígenas, levando-se em conta que 18% desta população (IBGE/2016) vive em situação de extrema pobreza e alarmantes índices de mortalidade infantil, em torno de 18,5% (CNBB/2017). Sobre os povos isoladas ou de recente contato, será mantida a atual política de proteção.