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SNJ divulga Relatório Missão Brumadinho em versão on-line
A Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), disponibilizou nesta terça-feira (19) a versão online do Relatório Missão Brumadinho. No último dia 29, em razão do rompimento das três barragens de rejeitos na Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), o ministério enviou uma equipe da SNJ para o local da tragédia. O relatório, escrito por Ana Carolina Ribeiro, Thiago Matias, Rafael Botelho, Thiago Gardin e Alice Vogado, com colaborações de Davi Callazans e do coordenador-geral de Cidadania, Douglas Pinheiro, sob a coordenação do secretário-adjunto Guilherme Freire, relata a rotina, os encontros, reuniões, demandas, denúncias e os problemas enfrentados nos seis dias de missão.
Na ocasião, o coletaram informações in loco para articular soluções e encaminhar demandas em harmonia com a Prefeitura de Brumadinho e o Governo do Estado de Minas Gerais, qualificaram informações sobre povos e comunidades tradicionais afetados pelo ocorrido, de forma a garantir que lhes sejam enviados os alívios emergenciais e analisaram a situação das comunidades afetadas, trabalhando em conjunto com os demais órgãos do governo.
A equipe também intermediou todas as demandas apresentadas junto ao Governo do Estado, ao governo municipal e à Vale do Rio Doce de modo a fortalecer as relações institucionais e analisou o impacto do desastre sobre os jovens, de forma a encaminhar soluções de alívio emergencial e aprimorar mecanismos de políticas públicas de juventude. O foco da missão foi resolver e intermediar as questões levantadas ligadas às comunidades tradicionais, aos povos indígenas, aos ciganos e aos quilombolas, bem como mapear essas comunidades.
Além das informações colhidas diretamente no local, a equipe trabalhou com os dados que foram disponibilizados por meio da Ouvidoria do Ministério. A maioria das questões dos serviços relacionava-se às pessoas desaparecidas. Também havia demandas sobre a identificação de corpos e sobre o impacto direto na disponibilidade de água potável para as comunidades indígenas e as comunidades quilombolas.