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SNJ promove Seminário Nacional da Juventude em Brasília
A Semana Nacional da Juventude, promovida pela Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), teve continuidade na última terça-feira (13) com o Seminário Nacional da Juventude, realizado em Brasília.
Em sua fala, a secretária nacional da Juventude, Jayana Nicaretta da Silva, compartilhou suas experiências ao visitar os diversos municípios brasileiros. “Ao ouvir os jovens de diferentes regiões, pude perceber que os problemas são os mesmos. Precisamos nos unir para construir juntos a nova história da juventude, com geração de emprego e renda para que os jovens voltem a sonhar”, declarou.
Na oportunidade, a ministra Damares Alves declarou sua preocupação com os jovens do Brasil. “No quesito juventude, precisamos nos unir mais e esquecer as diferenças religiosas, partidárias e ideológicas, pois existem milhares de jovens que precisam de nossa ajuda”, pontuou. A titular dos direitos humanos deu, ainda, um recado a todos os presentes. “Se esforçarem para garantir um futuro diferente e feliz aos jovens”, finalizou.
Participaram do seminário, além da secretária Jayana e da ministra Damares, o secretário adjunto da SNJ, Luis Vanucci; a secretária-executiva adjunta do MMFDH, Viviane Petinelli e o presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Edglei Alexandre.
Homenagem
Após o pronunciamento da mesa, foram entregues as comendas de mérito “Parceiro da Juventude”. A condecoração homenageia os pioneiros e atuantes na fomentação de políticas públicas para a juventude. Dentre os homenageados estavam senadores, deputados, prefeitos, vereadores, representantes do poder legislativo e sociedade civil, cuja atuação contribuiu para o desenvolvimento e construção de políticas em âmbito federal, estadual e municipal.
Palestras
Na parte da tarde, foram apresentadas palestras para os gestores estaduais e municipais de juventude. O consultor do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Davi Mancebo Fernandes, explanou sobre o Sistema Nacional da Juventude (Sinajuve), que tem como objetivo agrupar e uniformizar o máximo de informações, documentos e dados relativos ao tema juventude. “É necessário tratar a pauta juvenil como política de Estado, sendo o Sinajuve uma ferramenta para a ação integrada de todos os atores, que prezam pela transparência e acessibilidade”, explicou.
Dentre as vantagens do Sistema, está a descentralização das ações e a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o que possibilitará “maior autonomia aos entes e respeito à diversidade regional e territorial”, afirmou o consultor.
Em seguida, o representante do Banco Mundial, Pablo Acosta, fez uma apresentação sobre “Competências e Empregos: Uma Agenda para a Juventude”, na qual falou sobre os desafios enfrentados no atual cenário brasileiro. “No Brasil, metade dos jovens estão fora da escola aos 18 anos de idade, sendo grande parcela faz parte dos “nem-nem”, que não trabalham nem estudam”, explicou.
Para diminuir o risco de desengajamento juvenil e promover a produtividade laboral, Pablo falou sobre como é preciso “promover novas reformas que apoiem a empregabilidade e produtividade dos jovens, no âmbito da educação e do mercado de trabalho”, acrescentou.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA/ONU), representado pelo Caio Oliveira, apontou os números de jovens “nem-nem” no DF que passam dos 100 mil. Também foi debatido a responsabilidade social das empresas na contribuição de uma sociedade mais justa. “Atualmente a reputação de uma empresa e o valor de suas ações no mercado andam juntas. Dessa forma, a organização passa a assumir papel de agente do desenvolvimento socioeconômico do país, promovendo cidadania em parceria com o governo e outras entidades”.
Ao final da agenda do dia, a representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Moema Freire, falou sobre o desenvolvimento humano sustentável e sobre a atuação do PNUD “que atua em aproximadamente 170 países e territórios, contribuindo para a erradicação da pobreza e a redução de desigualdades e da exclusão social”. O PNUD apoia países a desenvolver políticas públicas e fortalecer suas capacidades institucionais.