Ministra Damares participa da abertura da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, participou na manhã desta quarta-feira (21) da abertura da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento tem como tema “Família e Pessoas com Deficiência: Protagonistas na Implementação de Políticas Públicas” e visa garantir os direitos das pessoas com deficiência.

Com a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Com Deficiência (SNDPD) na estrutura do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares afirmou, na ocasião, que o órgão está colocando o assunto como prioridade. “Esta é a nação da inclusão. Estamos buscando aqueles que estavam esquecidos. Ninguém vai ficar para trás”. Para ela, as pessoas com deficiência que moram em regiões ribeirinhas também estão no foco do MMFDH.

Ainda em sua fala, a ministra propôs um desafio para a casa legislativa. “Temos, em nosso Ministério, alguns servidores com deficiência, seja intelectual ou física. Meu sonho é que cada gabinete parlamentar tivesse pelo menos uma pessoa com algum tipo de deficiência. Seriam os melhores servidores desta Casa. Este é meu desafio”, finalizou.

Também presente na solenidade, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou que é necessário dar mais visibilidade a esta parcela da população. “É preciso vencer os preconceitos e estereótipos que acabam gerando obstáculos na integração dessas pessoas”, destacou.

Frente Parlamentar

O evento foi realizado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa das Apaes, das Pestalozzis e de Entidades Coirmãs, que foi criada com a intenção de fortalecer entidades que lutam pela defesa dos direitos das pessoas com deficiência. A Frente busca, entre outras ações, atuar na inclusão social da pessoa com deficiência e na fiscalização de políticas públicas nesse âmbito.

Para o deputado presidente da Frente, Márcio Alvino, a legislação que tece sobre as pessoas com deficiência avançou, “mas estamos em um país que precisa progredir muito, pois ainda há um abismo social”. Segundo ele, são necessárias defesas em diversas esferas para que os direitos dessa parcela da população sejam garantidos e saiam do papel. “Precisamos adotar providências e defender que as pessoas com deficiência não sejam mais vistas como beneficiárias de favores, mas que sejam sempre respeitadas e tenha voz e vez”, enfatizou.