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Funai e Seppir promovem evento em celebração ao Dia do Índio
“Que 2019 seja o início de grandes mudanças para os povos indígenas. Este governo, ao contrário do que está todo mundo falando, é um governo que veio para ver o índio como um todo. Um governo que veio para cuidar da menina indígena, do menino indígena, do idoso indígena, da mulher indígena, do indígena com deficiência, do indígena estudante, do índio como um todo”, afirmou a ministra Damares Alves.
A titular do MMFDH declarou que, para este governo, “o maior bem de uma área indígena não é madeira, o minério, o ferro, ouro, diamante, não é nem a terra”. Segundo a ministra, “o maior bem que nós temos lá é o índio”. Ela acredita que “quando nós estivermos valorizando o índio como devemos valorizar, os outros bens serão conquistados”.
Recursos
A ministra Damares Alves também falou sobre questões financeiras e disse que “em 100 dias de governo avançamos em pautas que estavam travadas, avançamos na abertura de algumas ‘caixinhas secretas’ — com tantos desvios de recurso, mal-uso de dinheiro e com tão pouco caso com os recursos da Funai”.
“De uma coisa vocês tenham certeza, eu aprendi com o ministro Paulo Guedes (Economia) que nós não precisamos inventar neste governo, basta fechar a ‘torneirinha da corrupção’ e vamos ver como vai sobrar recurso para fazermos as políticas públicas”, completou.
Especificamente em relação à Funai, ela declarou que “estamos trabalhando nessa direção, buscando gerenciar de uma forma extraordinária o pouco recurso que temos. Estamos trabalhando com um contingenciamento de 90%. É tão pouco, mas estamos avançando em algumas pautas”.
Para finalizar, a ministra disse que “neste governo há uma gestão comprometida com os povos. Que 19 de abril seja 19, 20, 21, 22, sejam todos os dias. Que nesta nação, todos os dias se celebre e se comemore o Dia do Índio. Que Deus, o Grande Tupã, abençoe todas as etnias!”, concluiu.
Livro
Kamuu Dan Wapichana relatou que a ideia de escrever o livro “O Sopro da Vida – Putakaryy Kakyary” veio da necessidade de ter novas histórias para contar. “Vou contar aquilo que nós estamos vivendo, para que meu filho lembre, quando estiver adulto, de como foi a vida dele, a infância, pelo menos os primeiros passos, até os sete anos. A história é sobre a vida do meu filho, me inspirei nele”, disse o autor.
Igualdade Racial
A secretária nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Sandra Terena, falou sobre a participação no I Encontro Estadual de Povos Indígenas e Populações Tradicionais do Amazonas, em Manaus/AM, do qual chegou nesta manhã (27). “Pude ouvir as demandas das comunidades indígenas e uma das principais reivindicações é, justamente, o direito das comunidades de terem protagonismo e trabalharem de forma eficaz o empreendedorismo indígena, bem como a agricultura familiar”, disse.
Sandra Terena também expressou sua alegria em participar “deste evento tão importante, que marca o dia dos nossos povos originários, os nossos povos indígenas”.
O presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, disse que a Fundação “tem um leque muito amplo para atuar frente às comunidades indígenas”. Ele salientou que “o esforço dos nossos servidores é muito grande, no entanto, temos limitações de recursos”.
Na ocasião, Franklimberg afirmou que “o trabalho será desenvolvido ao longo do ano, para ajudar as nossas comunidades indígenas em busca desse projeto de desenvolvimento”.
Pessoa Idosa
O secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa do ministério, Antonio Costa, afirmou que este governo visa à inclusão. “Já estamos trabalhando de uma forma muito forte e, como exemplo disso, há o lançamento do filme O Índio Velho”.
“O intuito é que o idoso indígena e, em especial, a idosa indígena — dentro do programa de inclusão do governo Bolsonaro — passem a participar de forma efetiva, pela primeira vez no nosso Brasil, de uma política pública através da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa. Reitero que o dia do índio é todo dia”, observou.
Indígenas convidados
Também estiveram no evento indígenas de Brasília que participaram de uma mostra de artesanato na Semana do Índio. O material foi exposto e comercializado no prédio onde estão localizadas a Funai e a Seppir.
Na decoração do auditório, onde aconteceu a celebração, foram expostas peças indígenas cedidas por Antônia Barbosa de Oliveira, que já faleceu e foi servidora da Funai por mais de 30 anos. Antônia era antropóloga e, ainda em vida, manifestou o desejo de doar suas peças para a Associação Nacional dos Servidores da Funai — algumas delas com mais de 50 anos.
A atividade teve a presença de demais autoridades e alunos da Escola 115 Norte, de Brasília/DF.