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MDH discute a situação da mulher em seminário do GRULAC
Representando o Ministério dos Direitos Humanos (MDH), a chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM), Daniele Storhmeyer, participou da mesa de abertura do seminário “Esforços na Região da América Latina e do Caribe para promover a Igualdade de Gênero”, realizado nesta quinta-feira (20), em Brasília. As discussões foram iniciadas com relatos dos avanços das políticas para mulheres promovidos pelo México, Brasil e Suécia. O encontro foi promovido pelo Grupo de Embaixadores Latino-Americanos e do Caribe (GRULAC), com o apoio da ONU Mulheres.
Durante a cerimônia, a chefe de gabinete da SNPM/MDH apresentou para o público conquistas do Brasil, a exemplo da Lei Maria da Penha e suas melhorias, a Lei Lola, a Lei do Feminicídio, a entrega de três novas Casas da Mulher Brasileira e os avanços no processo de participação das mulheres na política. “O ano de 2018 é ano de eleição no Brasil e estamos trabalhando em prol da ampliação do número de mulheres eleitas. O Judiciário demonstrou o seu compromisso com a equidade de gênero, ao estabelecer o entendimento favorável às mulheres no que se refere ao financiamento das campanhas, garantido o mínimo de 30% do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, bem como do tempo de propaganda eleitoral”, afirmou.
O presidente do GRULAC, Salvador Arriola, explicou um pouco sobre as casas de apoio às mulheres em situação de violência instaladas no México, que são similares à Casa da Mulher Brasileira e destacou ainda a ampliação da participação das mulheres na política em seu país.
O embaixador Per-Arne Hjelmborn evidenciou as políticas modelo adotadas pela Suécia que garantiram a participação de 80% das mulheres no mercado de trabalho, 46% de mulheres no parlamento e 53% dos cargos do poder executivo. “Investimos em creche pública, licença parental flexível e na educação para eliminar os estereótipos. As políticas mostraram sua eficiência por meio dos números que alcançamos”, ressaltou.
A ONU Mulheres, representada pela Nadine Gasman, ressaltou o modelo dos países desenvolvidos, destacando que o Brasil também pode realizar essas ações, visando alcançar o empoderamento das mulheres e a igualdade de gênero.