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Promovido pelo MDH, seminário debate diversidade no serviço público
O evento foi composto por mesas de palestras com pautas como pessoa com deficiência, pessoa idosa, mulher, LGBT, igualdade racial e diversidade religiosa. (Foto: Ascom/ Enap)
Mais de 110 servidores públicos de todo o país participaram do I Seminário Nacional sobre Diversidade no Serviço Público: Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho, ocorrido de 14 a 16 de agosto, em Brasília. O evento foi composto por mesas de palestras com pautas como pessoa com deficiência, pessoa idosa, mulher, LGBT, igualdade racial e diversidade religiosa.
Com realização do Ministério dos Direitos Humanos (MDH), em parceria com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPOG) e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), a atividade contou ainda com oficinas temáticas, nas quais os participantes debateram diretrizes em direitos humanos para o serviço público federal.
A abertura do encontro contou com a participação do secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/MDH), Marcelo Gonçalves, que pontuou a importância da transformação no ambiente organizacional, com o objetivo de melhorar a ambientação e evitar o adoecimento da população vulnerabilizada pelo racismo e/ou demais discriminações, como os negros, pessoas idosas e população LGBT “As pessoas não podem perpetuar práticas racistas. Nesse sentido, do ponto de vista histórico, as cotas e as demais iniciativas que valorizam a diversidade preparam as futuras gerações para um acolhimento mais receptivo, sem a prática de racismo institucional”, ressaltou.
Para a diretora de promoção de direitos LGBT do MDH, Marina Reidel, o evento foi muito positivo e contribuiu para que as pautas de direitos humanos fossem discutidas nos diversos eixos. Segundo ela, no tema LGBT os aspectos mais importantes foram a importância da humanização dos serviços e dos servidores, além das estratégias de acesso que possibilitem o bem-estar dos servidores e usuários diante da incompreensão e não reconhecimento das identidades sexuais e de gênero.
Ao fim do evento, foi realizada uma plenária com todas as orientações apresentadas. Os documentos construídos seguem para edição e posteriormente serão disponibilizados em uma consulta pública, a fim de receberem mais orientações de representantes do governo e da sociedade civil. O evento foi pensado a partir do Grupo de Trabalho diversidade em Saúde e Segurança, instituído por meio da portaria nº 7763/2018, do MPOG.