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Ministro Gustavo Rocha defende união de forças para solução do caso Marielle
O ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, vai atuar junto às autoridades federais para viabilizar parcerias que possam agilizar a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco, uma notável defensora dos direitos humanos. Entre as ações realizadas, nesta sexta-feira (31) o ministro recebeu Mônica Benício, viúva da parlamentar. Na ocasião, foi oferecida proteção à ativista, por meio do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH).
“Não podemos permitir a impunidade, temos que unir forças para desvendar esse caso”, afirmou o ministro. “Além de ofertar o PPDDH, estamos à disposição para o diálogo com outras autoridades”, complementou.
O titular do Ministério dos Direitos Humanos (MDH) destacou, ainda, que “a elucidação tempestiva do caso é importante não apenas para a família, como para o Estado brasileiro, como garantia que essa violência não torne a se repetir”.
Na oportunidade, a defensora agradeceu a audiência, ressaltando que o ministro foi a primeira autoridade em âmbito federal a recebê-la. Ela também manifestou preocupação com a demora na conclusão das investigações e identificação dos responsáveis.
Programa de Proteção
Realizado pelo MDH, por meio da Secretaria Nacional de Cidadania (SNC), o PPDDH tem acompanhado e articulado ações e medidas de proteção, prevenção e resolução de conflitos relacionados aos defensores dos direitos em situação de risco e ameaça em todo o país. Atualmente, 577 pessoas estão incluídas no programa.
Em 2018, inicialmente foram repassados R$ 6,7 milhões do orçamento da União às ações, com um acréscimo de R$ 5 milhões após articulações realizadas pelo ministro Gustavo Rocha. No ano anterior, o PPDDH gastou R$ 4,5 milhões.