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Dossiê sobre lesbocídio no Brasil é apresentado durante reunião do CNDC/LGBT, órgão que compõe a estrutura do MDH
De autoria do grupo de pesquisa “Lesbocídio – As histórias que ninguém conta”, criado em 2017, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Dossiê abrange casos que ocorreram no Brasil entre 2014 e 2017, obtidos através do monitoramento de redes sociais, jornais eletrônicos e outros meios de que veiculassem os assassinatos. Os trabalhos são coordenados pela docente Maria Clara Marques Dias e desenvolvidos pela professora Suane Felippe Soares, além da graduanda Milena Cristina Carneiro Peres.
A publicação ressalta que no ano 2000 foram registrados 2 casos de lésbicas assassinadas e no ano de 2017 houve 54 assassinatos. O documento cita também que 57% dos lesbocídios ocorreram com lésbicas de até 24 anos, 65% foram registrados no interior do país e 83% das pessoas que cometeram os crimes são do sexo masculino.
Conselho Nacional
O Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CNCD/LGBT) é um órgão colegiado, integrante da estrutura básica do Ministério dos Direitos Humanos, criado em agosto de 2001. É composto por trinta membros, sendo quinze representantes da sociedade civil e quinze do governo federal.
Para atender uma demanda histórica do movimento LGBT brasileiro e com a finalidade de potencializar as políticas públicas para a população LGBT, o CNCD/LGBT tem como finalidade formular e propor diretrizes de ação governamental, em âmbito nacional, voltadas para o combate à discriminação e para a promoção e defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.