O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, participou, nesta segunda (17/03), da abertura do 3º Encontro Nacional dos Superintendentes do MDA, Incra, Conab, Anater, Ceagesp e Ceasa Minas.

O encontro tem como objetivo coordenar os esforços para otimizar as entregas estratégicas do ano de colheita do MDA. “Devemos ter coesão política na nossa ação para que a gente possa fazer com que as nossas políticas públicas cheguem lá na ponta”, destacou o ministro.

Compuseram a mesa a Superintendente Nacional, Patrícia Apolinário, o presidente do Incra, César Aldrighi, o presidente da Conab, Edegar Pretto, a presidente substituta da Anater, Loroana Santana, a diretora da Ceagesp, Mylene Gambale, e o diretor do CeasaMinas, Felipe Ávila e a secretária executiva do MDA, Fernanda Machiaveli. 

Em sua fala, Patrícia Apolinário ressaltou a importância do encontro: “Este é um momento de construção coletiva. Precisamos ir além dos diagnósticos para entender as causas e os desafios que enfrentamos com a reforma agrária, o acesso à terra e a permanência no campo”, disse.

A superintendente também ressaltou a importância da troca de experiências entre representantes de diferentes regiões brasileiras: “O Brasil é um país enorme e diverso, cheio de oportunidades. Devemos trabalhar entre as superintendências para dar visibilidade às boas práticas dos estados. Temos experiências maravilhosas que precisam ser apresentadas e reconhecidas e, quem sabe, inspirar outros estados”.

Entrega histórica e protagonismo feminino

Durante a abertura do encontro, a secretária executiva do MDA, Fernanda Machiavelli, pontuou a importância da equidade de gênero na atual gestão. “No MDA, assim como no Incra, as mulheres são maioria em cargos de confiança. As políticas públicas têm um recorte de gênero com um olhar para mulheres, bem como para populações indígenas e quilombolas”.

A secretária também relembrou os grandes desafios do MDA, que viveu um grande processo de reestruturação nos últimos anos. “Estamos atingindo as metas mais ousadas da história em todos os programas. Nunca antes neste país foi feito tanto pela agricultura familiar”. Machiavelli também anunciou a retomada do orçamento: “Vamos sair de um patamar de 61 milhões para o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) para 328 milhões para executar a política pública”.

O Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) possibilita o acesso à terra por meio de financiamento com condições subsidiadas a agricultores familiares que se enquadrem nos critérios de renda, patrimônio e outros previamente definidos nos normativos. O PNCF também possibilita o financiamento da assistência técnica e dos investimentos básicos para estruturação da propriedade.