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Projeto Dom Hélder Câmara
Parceria entre Governo Federal e FIDA destinará R$ 225 milhões para nova fase do Projeto Dom Hélder Câmara
A Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) aprovou, na última quinta-feira (1), o financiamento de U$ 35 milhões do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), com contrapartida de U$ 10 milhões do Governo Federal para a terceira fase do Projeto Dom Hélder Câmara, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Serão, ao todo, cerca de R$ 225 milhões destinados ao projeto, que tem como objetivo principal a redução da pobreza rural e das desigualdades no semiárido brasileiro.
Um resultado destaque da fase atual do PDHC consiste na redução de 87% do número de famílias beneficiárias do Projeto em situação de extrema pobreza, considerando aquelas que receberam ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) por meio da Anater. “A aprovação dos recursos é a garantia da continuidade das ações de inclusão produtiva e combate à pobreza no semiárido brasileiro”, destaca o secretário de Governança Fundiária, Desenvolvimento Territorial e Socioambiental do MDA, Móises Savian.
O próximo passo é a publicação da resolução da 166ª reunião da Cofiex, que aprovou o financiamento, para que se inicie a fase de desenho do projeto em articulação com os órgãos internos do MDA e suas vinculadas, Anater e Incra, bem como as organizações da sociedade civil e principais parceiros locais, como o Instituto Nacional do Semiárido (INSA) e as unidades da Embrapa no Nordeste, para posterior submissão à aprovação do Congresso Nacional.
O Projeto:
De acordo com o Relatório de Avaliação de Impacto da segunda fase do Projeto Dom Hélder Câmara, o projeto impactou positivamente a vida de milhares de agricultores familiares do semiárido brasileiro em diferentes aspectos.
Ainda segundo o estudo, publicado em 2022, o projeto atingiu os objetivos pretendidos, gerando no grupo de beneficiários maiores rendas, produção agrícola, diversidade alimentar, acesso às políticas públicas e agrárias, maior inclusão em associações, além de inserir mulheres e jovens nas atividades produtivas, comerciais e comunitárias da família.
E por fim, recomendou a continuidade de oferecimento de assistência técnica e extensão rural e fomento produtivo para os agricultores familiares do semiárido brasileiro por meio do projeto.