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Critérios para priorização de tecnologias de baixo carbono para reduzir emissões de gases de efeito estufa são foco de artigo
O art igo que aborda as lições aprendidas e os critérios adotados para identificar, priorizar e selecionar tecnologias climáticas para mitigação de gases de efeito estufa no Brasil foi publicado na quinta-feira (1º/9) pela revista Mitigation and Adaptation Strategies for Global Change. ‘ Inter‑sectoral prioritization of climate technologies: insights from a Technology Needs Assessment for mitigation in Brazil ’ é resultado do trabalho desenvolvido no âmbito do projeto ‘Avaliação de Necessidades Tecnológicas’ (TNA, na sigla em inglês), executado por meio de cooperação internacional pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
O projeto TNA é desenhado para incentivar que países em desenvolvimento possam atingir seus objetivos de mitigação e adaptação à mudança do clima por meio do desenvolvimento tecnológico.
No Brasil, o projeto foi executado ao longo de dois anos e envolveu os setores governamental, acadêmico, privado e sociedade civil. Foram avaliadas tecnologias para os setores de transporte, meio ambiente, agricultura, energia. O ponto de partida para selecionar as tecnologias foi a utilização da base de dados contendo 450 tecnologias promissoras para mitigação das emissões de carbono avaliadas no projeto “Opções de Mitigação de Gases de Efeito Estufa em Setores Chave no Brasil’.
Dessa lista, 80 tecnologias foram pré-selecionadas e analisadas, e finalmente 12 foram selecionadas para compor o Plano de Ação Tecnológica. Além da priorização de tecnologias, o ranking serve também para fornecer informações sobre a estrutura integrada de inovações para tecnologias climáticas no País.
A construção do roadmap considerou o estabelecimento de critérios (tecnológico, físico, socioeconômico e institucional) e de subcritérios que compuseram um índice tecnológico para as tecnologias de baixo carbono. A seleção foi baseada em relação às três dimensões da tecnologia— hardware, software e organizacional — e os potenciais co-benefícios que eles podem fornecer. Também foi considerada a dimensão tecnológica, como um ‘desafio’ para o desenvolvimento e transferência de tecnologia climática.
O texto é assinado por 17 pesquisadores brasileiros, incluindo servidores do MCTI e pesquisadores das Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e de Minas Gerais (UFMG).
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