Notícias
INTERNACIONAL
Ministra recebe brasileiro vencedor do 7º Prêmio Jovem Inovador dos BRICS
Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, recebeu nesta segunda-feira (9), em Brasília, o reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Everton Lozano, e o vencedor do 7º Prêmio Jovem Inovador dos BRICS, Thiago Edwiges. Com um estudo sobre o aproveitamento de resíduos na cadeia sucroalcooleira, o docente recebeu a premiação em novembro, na Rússia, concorrendo com trabalhos de 10 países.
Ao parabenizar o pesquisador, a ministra afirmou que o feito é uma conquista para o país e reforça a posição brasileira na produção de ciência. “É uma honra recebê-lo aqui. Que a sua premiação possa inspirar outros jovens cientistas. Nós vamos sediar a Cúpula dos BRICS no ano que vem, e temos muito a mostrar ao mundo”, enfatizou.
O reitor da UTFPR destacou que a instituição é a primeira Universidade Tecnológica do país, criada há 15 anos, mas que possui uma história centenária, iniciada em 1909, como Escola de Aprendizes Artífices. Ele também ressaltou a aptidão tecnológica da entidade. “Estamos felizes com o prêmio. A UTFPR nasceu com uma forte vocação em ciência e tecnologia”, pontuou.
Perfil
Pós-doutorando em Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e docente do Campus Medianeira da UTFPR, Thiago Edwiges estuda há 15 anos soluções para o aproveitamento de resíduos para produção de biogás.
“A pesquisa tem evoluído no sentido de não só produzir o metano, que é uma indústria consolidada no Brasil, mas agora começar a produzir o biohidrogênio, de forma sustentável e economicamente competitiva, que é um recurso energético mais vantajoso. Assim a gente consegue aproveitar uma grande quantidade de resíduo que é gerado no Brasil, já que a indústria de açúcar e etanol é uma das vocações industriais do país”, explicou.
A participação dos pesquisadores brasileiros na Rússia contou com apoio do MCTI. Segundo Thiago, a premiação é reconhecimento de um conjunto de profissionais e instituições de pesquisa.
“É uma conquista brasileira. Não digo que é uma conquista pessoal, já que não se faz nada sozinho. É resultado de muitas instituições parceiras, professores que me apoiaram, e representa um reconhecimento de que, quando se tem resiliência e visão de futuro, a ciência e tecnologia podem transformar realidades”, descreveu.