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Ministério faz balanço sobre programas e projetos de segurança cibernética
Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)
A Secretaria de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital (SETAD), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), realizou, nesta quarta-feira (27), em Brasília, um balanço dos programas e projetos prioritários no campo da segurança cibernética.
“O MCTI tem o desafio de atuar e contribuir com o país para sua formação digital, onde o Brasil se coloque nesse cenário como protagonista”, destacou o diretor de Incentivos às Tecnologias Digitais, Hamilton José da Silva.
Foram reunidas instituições parceiras da pasta que atuam na coordenação do Fundo de Programas e Projetos Prioritários de Informática (PPI), ligado a Lei de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). O regulamento, instituído em 1991 como Lei de Informática, trata de investimentos de empresas em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).
“O fundo tem proporcionado ao MCTI apoiar projetos que têm uma natureza disruptiva e mobilizadora. O capital serve de complemento a programas que exigem uma maior envergadura e dimensão de recursos”, afirmou Silva.
No evento, o diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões, falou sobre o Programa Hackers do Bem, projeto que oferece capacitação em cinco diferentes trilhas de aprendizado, do Nivelamento à Residência Tecnológica, além de também financiar projetos de PD&I e promover competições e eventos. A RNP é uma organização social ligada ao MCTI.
“Nós temos que trabalhar no desenvolvimento do campo de segurança cibernética para criar previsibilidade para possíveis cenários. Com o programa Hackers do Bem, nós trabalhamos desde o desenvolvimento de seguro até as questões mais técnicas”, disse o diretor-geral.
Outro programa citado foi o Ilíada, também da organização social. O projeto pretende contribuir com o amadurecimento da tecnologia Blockchain, um dos pilares da chamada Web 3.0, através de pesquisas produzidas pelo observatório e testes realizados em um ambiente virtual.
Representando a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), o coordenador de Novos Projetos, Thales Marçal, e o pesquisador líder, Érico Teixeira, também estiveram presentes e destacaram o Centro Integrado de Segurança em Sistemas Avançados (CISSA). A Embrapii também é uma organização social do MCTI.
A iniciativa atua no desenvolvimento de pesquisas, formação e qualificação de recursos humanos e atendimento às principais demandas da indústria nacional sobre segurança cibernética. Dentro do programa, são visadas quatro frentes principais: gestão de identidade e acesso, proteção e privacidade de dados, inteligência contra ameaças cibernéticas e aspectos legais, éticos e comportamentais.
Representantes da Softex, a Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro, marcaram presença e apresentaram cinco projetos prioritários: o Acelerador para Multiplicação de Matrizes e sua Aplicação em HPC e AI; o Tomógrafo Computadorizado com Detector Contador de Fótons; o Residência em TIC 10: Plataforma EAD Adaptativa; o IA MCTI: Primeira Edição para o segmento Indústria; e Residência em TIC 11.
Segundo o presidente da entidade, Ruben Delgado, mais de 112 mil pessoas foram capacitadas no plano e 11 mil bolsas foram distribuídas. “A segurança cibernética, ao nosso ver, permeia todas as nossas ações de maneira transversal. Por isso, nós damos muita importância nesse assunto dentro dos PPIs, colocando a segurança como prioridade estratégica”, afirma.
Confira a íntegra do evento no vídeo: