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Ministério visita ecoparque e maior unidade de triagem mecanizada da América Latina
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, visitou, nesta segunda-feira (14), o Ecoparque da Orizon e a Unidade de Triagem Mecanizada (UTM), aterro sanitário responsável pela destinação de 4.500 toneladas de resíduos sólidos de oito municípios pernambucanos, incluindo a capital, o equivalente a um terço do que é gerado por todo o estado, que é de cerca de 12 mil toneladas de material. O conglomerado, localizado em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, é uma empresa que atua na gestão de resíduos e produção de energia renovável e que faz a gestão de outros 16 ecoparques em 11 estados brasileiros.
Durante a visita, a titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) pode conhecer as iniciativas do Orizon e a planta da unidade. “É um belo modelo de uma utilização devida dos resíduos sólidos, seja porque tem um impacto na transição energética, porque é possível utilizar o lixo tanto na produção da energia quanto na produção de gás, e de reciclagem, de materiais para diversos usos, de papelão, de pet, materiais de construção, ou seja, uma diversidade enorme da cadeia produtiva do lixo”, ressaltou a ministra Luciana Santos. A visita também teve participação do prefeito da cidade, Mano Medeiros.
Por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o MCTI está aportando R$177 milhões no empreendimento, que poderá servir de modelo de inovação na área de gestão e tratamento de resíduos. Essa iniciativa está dentro do escopo da visão estratégica do governo brasileiro e do MCTI de transição energética “É a maior planta da América Latina para a produção de biometano, que vai começar a operar no primeiro trimestre de 2025”, ressaltou o CEO do Grupo, Milton Pilão. “É um empurrão gigantesco para a transição energética. O gás natural renovável do aterro, do lixo, ele pode ser um grande propulsor da descarbonização da logística brasileira, porque ele pode substituir o diesel, substituir o próprio GNV e ele tem essa função, ele é produzido dentro dos centros urbanos, próximo das indústrias e da população”, completou o gestor do Orizon.
“Essa é uma ação que dialoga com a Nova Indústria Brasil, tanto na missão tanto na da transição energética, como a do saneamento básico e moradia, que trata da questão do destino do lixo, que todos sabem do enorme impacto na emissão dos gases de efeito estufa. Então, com isso a gente percebe que com a Lei do Combustível do Futuro e as medidas da NIB, nós estamos no caminho certo”, enfatizou a ministra Luciana Santos.
Grupo Orizon
No mercado desde 1999, o Grupo é referência pelo pioneirismo e por oferecer uma linha completa de soluções integradas de gestão e beneficiamento de resíduos, que vão desde a reciclagem até a geração de biogás e energia elétrica renovável. Os ecoparques funcionam como a principal linha de defesa para o meio ambiente, minimizando a liberação de dióxido de carbono, processando resíduos que podem ser reciclados pela indústria e assegurando que o lixo, que não pode ser reaproveitado, seja descartado de maneira correta, prevenindo a poluição do solo, água e ar.