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Ministra participa de entrega de computadores a laboratórios de informática no Recife
Foto: Diego Galba (ASCOM/MCTI)
Ao lado do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou, nesta sexta-feira (16), da entrega de 500 computadores para laboratórios de informática na capital pernambucana e da formatura de 150 alunos capacitados em cursos do Centro de Recondicionamento de Computadores. A atividade aconteceu no auditório do Banco do Brasil, no Bairro do Recife.
“Esse evento tem várias dimensões. Para além da inclusão social, ele dá uma perspectiva de emprego nesse mundo moderno que sofre grandes revoluções industriais, para as quais precisamos nos preparar. E há também a dimensão do impacto ambiental. Os equipamentos eletrônicos vão ganhar cada vez mais escala, e há necessidade de cuidar desses resíduos. A melhor maneira de cuidar é reciclar, é o reuso, para poder inclusive atender às pessoas que não tiveram condição econômica e material de obter esses equipamentos”, disse a ministra.
O evento faz parte do programa Computadores para Inclusão, do Ministério das Comunicações (MCom), que destina máquinas que não seriam mais utilizadas em órgãos públicos para pontos de inclusão social em todo o Brasil, após passarem pelos Centros de Recondicionamento de Computadores, onde são recuperados por alunos de cursos de capacitação profissional na área. Com isso, os equipamentos são levados para pontos de inclusão social em todo o Brasil, como escolas e associações.
“Quando a gente chegou no Ministério [das Comunicações], esse programa estava atingindo 18 estados. Neste ano, nós pretendemos fechar com todos os 27 estados com um centro, fazendo essa formação dos alunos, esses pontos de inclusão digital e doando computadores para montar laboratórios em escolas públicas”, anunciou o ministro Juscelino Filho.
Também presente, o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, destacou o potencial do programa para transformar vidas: “Outro dia eu recebi um vídeo de Maria das Águas, que é uma das mais importantes e queridas representantes dos pescadores e pescadoras do nosso estado, e ela disse: ‘Ministro, nós estamos recebendo aqueles computadores do Ministério das Comunicações e isso vai nos ajudar muito’. Estavam todos eufóricos e isso transforma as pessoas”.
Durante a cerimônia, a ministra Luciana Santos destacou a convergência entre o MCTI e o MCom no objetivo de levar conectividade e inclusão digital para todo o país e citou algumas iniciativas da pasta nessa direção. “Queremos cada vez mais somar esforços. Hoje temos, por exemplo, o Mais Ciência na Escola, que tem esse conceito da inclusão, destinando 10 mil bolsas para estudantes e mil bolsas para professores, promovendo a cidadania digital e inovação, no contraturno da escola em tempo integral”, afirmou.
Na sua primeira fase, o programa Mais Ciência na Escola vai ofertar letramento digital em mil escolas de educação básica, especialmente em territórios de alta vulnerabilidade social. Serão implantados laboratórios “mão na massa” nas escolas públicas, acompanhados de planos de atividades e formação de professores.
Outra iniciativa mencionada pela ministra foi a construção de 18 infovias estaduais, somando mais de 40 mil quilômetros de fibra óptica por todo o território nacional, para ampliar a abrangência, a qualidade e a segurança da conectividade para educação e pesquisa no país. Em Pernambuco, a infovia cobrirá 22 municípios, com cerca de 1.500 km de extensão de fibra óptica, num investimento total de R$8 milhões.
Blitz da telefonia
Antes da entrega dos computadores, Luciana Santos acompanhou o ministro das Comunicações também na Blitz da Telefonia Móvel, no Marco Zero, no Recife. A fiscalização, feita em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), tem o objetivo de analisar a qualidade dos sinais de 4G e 5G oferecidos pelas operadoras na região. Ao todo, 21 pontos - escolhidos em razão de reclamações de usuários - foram fiscalizados na capital pernambucana.
Após as análises, os técnicos da Anatel geram um relatório com os problemas constatados e notifica as operadoras para que apresentem suas soluções. Elas têm seis meses para resolver os problemas encontrados e, após este período, o Ministério das Comunicações retorna à cidade para novas medições. A intenção é criar um “Selo Qualidade em Banda Larga Móvel”, que possibilitará que a população tenha acesso à informação acerca da melhor operadora de sua região e do país.