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Luciana Santos defende a integração dos órgãos e institutos para melhorar a eficiência das tecnologias
Foto: Ricardo Stuckert / PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o ministro das Comunicações Juscelino Filho, o presidente da Telebras, Fred Siqueira, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho e demais autoridades, participaram, na manhã desta terça-feira (27), de uma visita ao Centro de Operações Espaciais Principal (Cope-P) da Telebrás, em Brasília.
Na ocasião, o presidente Lula, assinou um contrato entre Telebras e o Ministério do Trabalho e Emprego para o fornecimento de serviços de telecomunicações de longa distância que vai permitir a conectividade segura entre as 409 agências do Ministério do Trabalho e Emprego, com monitoramento contra ataques cibernéticos 24 horas por dia.
A ministra Luciana Santos destacou, durante sua fala, que o Fundo Nacional de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia (FNDCT) é fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura aeroespacial do país. “O que o nosso Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação procura partilhar desses desafios é por meio do nosso Fundo que é a principal linha de fomento para um programa estratégico na área aeroespacial”, disse.
Luciana Santos também sugeriu a necessidade de uma maior integração para melhorar as ações em conjunto entre institutos e organizações, como o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) da Marinha, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a Telebras e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP).
“O desafio é essa integração, garantir que essas tecnologias tenham mais eficiência e eficácia. É um esforço de a gente colocar nossa capacidade instalada dos satélites que estão à disposição, mas com funções diferentes e com tecnologias diferentes”.
A ministra do MCTI também reforçou os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). “Esta é a maior é a maior rede de fibra ótica pública que atende as instituições de ensino, os hospitais, e que no PAC vai ter 40 mil quilômetros para poder atender o serviço público”, enfatizou.
CBERS-6
A representante do MCTI, Luciana Santos, também lembrou que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) unidade de pesquisa do MCTI está construindo um satélite em conjunto com os chineses o CBERS-6. “Esta é uma constelação de satélites brasileiros que estão sendo construídos no Brasil, junto com os chineses. Não é transferência tecnológica, não é compra tecnológica”, destacou sobre a capacidade do país em produzir uma tecnologia própria.
Até o final do ano está prevista uma viagem do presidente chinês Xi Jinping, ao Brasil. “Vamos combinar com a delegação do presidente da China os detalhes do satélite geoestacionário, que também será uma tecnologia desenvolvida com os brasileiros”, finalizou.