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Secretários estaduais de CTI apresentam resultados das etapas regionais e discutem formas de integração entre as regiões
Foto: Luís Nova (ASCOM/MCTI)
Para pensar formas de integração das políticas de ciência, tecnologia e inovação entre as regiões brasileiras, os cinco coordenadores das etapas regionais da 5ª Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação se reuniram durante o primeiro dia de evento para discutir as propostas colhidas durante os eventos e apontar as convergências entre localidades. Estiveram na mesa os secretários do Amazonas, Jeibi Medeiros, do Espirito Santo, Bruno Lamas, do Paraná, Aldo Bona, de Goiás, José Frederico Lyra, e de Pernambuco, Mauricelia Montenegro. Sob a mediação da professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e integrante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Lígia Bahia, os gestores apresentaram, respectivamente, os resultados das regionais Norte, Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste.
Dando início a mesa, o secretário Jeibi Medeiros apontou as propostas colhidas na regional Norte, como o fomento a integração de todos os atores de CTI na região, de forma que promova um monitoramento contínuo e colaborativo por parte dos governos e da sociedade, e a promoção do conhecimento dos povos tradicionais nas instituições acadêmicas e de pesquisa. Em sua fala, o gestor também pontuou a importância do olhar estratégico para a Amazônia. “É preciso olhar para a região Norte com mais estratégia e para a Amazônia como um coringa no Brasil. Precisamos nos integrar e esse é o momento”, afirmou.
Apresentando a região Sudeste como um ecossistema robusto e em franco desenvolvimento, o secretário Bruno Lamas destacou o desafio do país em reduzir as assimetrias. “Esse é momento é fundamental para isso. Não é uma tarefa fácil reunir, sentar à mesa e dialogar, principalmente, em um país com divergências ideológicas e culturais. Mas com um olhar sensível e mostrando a importância do diálogo, sabemos que é possível”, destacou.
A colaboração e a articulação das políticas públicas foram trazidas para a pauta da discussão pelo secretário Aldo Bona. Para ele, o diálogo é fundamental para a integração e o debate entre os atores nacionais. “Principalmente para identificar demandas, definir prioridades e organizar as redes de colaboração. É necessário também articular as políticas públicas de incentivo ao trabalho das redes de colaboração em torno dos temas prioritários”, frisou.
O estímulo ao olhar para o Brasil como local multipolar, onde cada região deve ser considerada como polo de poder e protagonismo em nível nacional, o secretário José Frederico convidou todos a conhecer o que é feito em cada estado do país. “Conheçam o que está sendo feito nas regiões e, especialmente, convido todos a conhecer o que tem sido produzido em Goiás. O Brasil, como um todo, tem feito coisas relevantes e é preciso olhar para tudo isso”, evidenciou o gestor.
Encerrando a mesa, a secretária Mauricélia Montenegro defendeu a criação de uma estratégia de Estado que seja apresentada de forma objetiva e executável. “O que queremos para o Estado em ciência, tecnologia e inovação? Muitas das propostas que colhemos, nós já sabíamos. Agora que reunimos tudo, o que de fato vamos fazer? A ciência, a tecnologia e a inovação devem ser a estratégia prioritária, e essa estratégia precisa ser exequível e de curto prazo”, reforçou.
Assista na íntegra a mesa “Reuniões regionais: como integrar um Brasil de oportunidade e desafios” acessando o canal do MCTI no Youtube.
A 5ª Conferência conta com o patrocínio Master do Banco do Brasil e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), patrocínio Ouro da Positivo e patrocínio Prata da Caixa Econômica Federal e Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).