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Pesquisadores defendem revitalização da ciência por meio dos INCTs
Foto: Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)
Começou, nesta terça-feira (30), a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília. Entre as 50 sessões de debate que ocorrerão durante os três dias de evento, ocorreu a mesa “Ciência na base da inovação e as tecnologias críticas: O papel dos INCTs e das redes de pesquisa”, com a participação de pesquisadores e representantes de instituições de pesquisa.
Para a pesquisadora do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Denise Zezell, uma das formas de revitalizar a ciência nacional é por meio dos institutos. “Para revitalizar e fortalecer o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, nós precisamos nos apoiar através do desenvolvimento sustentável e o restabelecimento da capacidade de pesquisa, reativando grupos com recursos, infraestrutura e apoio institucional”, afirmou a pesquisadora.
Além de Denise, também participou da mesa o pesquisador e professor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Américo Bernardes, que, no mesmo sentido da pesquisadora, ressaltou a importância da volta da ciência na agenda não apenas governamental, mas também popular. “Eu acredito que nós temos que ter uma preocupação com os INCTs como elementos de formação de ciência, de construção de conhecimento de alta qualidade. Temos que ter uma preocupação em divulgar os projetos e tentar relacionar eles com o dia a dia das pessoas”, avaliou.
Criado e implementado em 2008, o INCT é um dos mais importantes programas de fomento a projetos de alto impacto científico em redes nacionais e internacionais e de formação de recursos humanos do Brasil. As instituições são de responsabilidade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Outro ponto citado por Zezell foi a possibilidade de trabalho em rede entre as unidades. “Trabalhar em rede permite que outros locais implementem aquilo que você faz, mas que você também aprenda com o colega de outro lado, troque alunos em instituições de lugares muito distantes do país. Isso só é possível com a existência dos INCTs”, disse.
Atualmente, existem 204 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) em operação em todo Brasil. Cada uma das unidades atua em um tema de diferentes áreas do conhecimento, sejam Ciências Humanas, Biológicas, Exatas e Agrárias, envolvendo milhares de pesquisadores e bolsistas.
Assista à integra do painel no canal do MCTI no YouTube.
A 5ª Conferência conta com o patrocínio Master do Banco do Brasil e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), patrocínio Ouro da Positivo e patrocínio Prata da Caixa Econômica Federal e Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).