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MCTI e organismo internacional discutem cooperação para enfrentar doenças negligenciadas
Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)
As doenças negligenciadas foram tema de audiência nesta quarta-feira (24) entre a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o diretor global da Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, em inglês), Luis Pizarro. O MCTI prepara um protocolo de intenções com a entidade para acelerar o combate a enfermidades como tuberculose, doença de Chagas, malária, dengue e hanseníase.
A DNDi foi criada há 20 anos e atua para tornar disponíveis tratamentos para doenças que atraem poucos investimentos em pesquisa e atingem principalmente populações vulneráveis. Para alcançar esse objetivo, a entidade fomenta redes de pesquisa baseadas em colaborações globais.
“Após a pandemia, os sistemas de saúde no mundo foram muito afetados. A agenda científica das doenças negligenciadas está aí, e nossa equipe conhece bem o Brasil e suas instituições de pesquisa. Estamos muito interessados em contribuir com o país”, afirmou Luis Pizarro.
A ministra Luciana Santos ressaltou que essas doenças exigem a atuação do governo e do Sistema Único de Saúde (SUS) para salvar vidas. A inclusão dessas enfermidades em uma agenda global, segundo ela, é de grande importância.
“As doenças negligenciadas exigem um olhar diferenciado. É preciso um olhar do poder público e participação do governo. Nosso protocolo de intenções é bem-vindo para enfrentar doenças como leishmaniose, tuberculose, doença de Chagas, malária, esquistossomose, dengue e hanseníase”, pontou.
Entre as ações do ministério na área da saúde, a ministra também citou o uso do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a construção do Orion, primeiro laboratório com Nível de Biossegurança 4 (NB4) da América Latina, ligado ao Sirius, além de cooperações com os BRICS e o Centro Latino-Americano de Biotecnologia (Cabbio).
Participou também da reunião o diretor da DNDi para a América Latina, Sergio Sosa-Estani.