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INPE irá transferir tecnologia espacial a países da Bacia Amazônica
Foto divulgação INPE
Avançando no monitoramento da Bacia Amazônica, a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) promoveu reuniões para definir o futuro do projeto “Florestas e Mudanças Climáticas”. Agora o programa deve encaminhar a finalização dos documentos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Fundo Amazônia, tendo como parceiro técnico o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Durantes os encontros, foram revisados os componentes do projeto em atendimento às demandas do MCTI e compromissos com os países da Bacia Amazônica - Brasil, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela - apresentados pela chefe da pasta, Luciana Santos, durante a Cúpula da Amazônia, em 2023.
O projeto tem o objetivo de promover o aprimoramento de sistemas nacionais de monitoramento da cobertura florestal e sistemas de controle do desmatamento dos países membros da OTCA, para contribuir para a conservação das florestas, redução de emissões de carbono e fortalecimento das bases de desenvolvimento social, ecológico e econômico para elaboração de políticas públicas na região amazônica.
A segunda fase se relaciona com um trabalho desenvolvido entre 2014 e 2018, quando o então Centro Regional da Amazônia do INPE atuou em várias frentes de capacitação nos projetos PRODES e TerraClass, ambos sobre o monitoramento da floresta Amazônica.
Além das reuniões, ainda foram realizadas apresentações sobre o projeto para representantes do MCTI e um encontro com o BNDES e a equipe que gerencia os recursos do Fundo Amazônia. Essa foi a primeira vez em cinco anos que o projeto foi apresentado para sanar dúvidas.
Para a coordenadora Espacial da Amazônia do INPE, Alessandra Gomes, o programa tem potencial para se tornar referência no mundo. “Foram reuniões produtivas que permitiram avanços na revisão do projeto que será apresentado aos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, Meio Ambiente e Mudança do Clima e Relações Exteriores”.