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Cemaden comemora 13 anos de monitoramento de riscos de desastres naturais
Sala de situação
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), completou, na segunda-feira (1º), 13 anos de monitoramento de riscos de desastres naturais. Nesta terça, (2), a instituição promoveu uma programação especial comemorativa.
Desde 1 de julho de 2011, o Cemaden monitora riscos de desastres 24 horas por dia nos 365 dias do ano, com equipes profissionais especializados, como geólogos, especialistas em geodinâmica e na área de desastres e vulnerabilidade, meteorologista e hidrólogos. Com isso, a instituição tem sido essencial para reduzir as perdas humanas e materiais.
Ao todo o centro monitora 1.133 municípios brasileiros, fornecendo mapeamento de áreas de risco geo-hidrológicos, ou seja, deslizamentos, inundações, enxurradas, enchentes. O número abrange mais de 20% das cidades brasileiras e quase 60% da população do país.
Segundo o Cemaden, em 2023, foram registradas 1.346 ocorrências, tornando-se o segundo maior número de eventos ocorridos, atrás apenas de 2016. O último ano também foi marcado por altas temperaturas e secas extremas.
Nos últimos anos o centro ainda tem se dedicado a fornecer dados, informações e resultados relevantes para os Relatórios da Organização Mundial de Metereologia, especialmente os Relatórios do Estado do Clima na América Latina e Caribe.
História
Após um megadesastre ocorrido na Região Serrana do Rio de Janeiro, em janeiro de 2011, o então chefe do MCTI, Aloisio Mercadante, decidiu criar uma instituição nacional dedicada ao monitoramento e alertas, de maneira ininterrupta, para alertar sobre riscos de desastres deflagrados por extremos hidrometeorológicos.
Além de pesquisar temas relacionados aos desastres que mais impactam o território brasileiro, o Cemaden ainda ficou responsável por implementar uma rede de monitoramento ambiental observacional dedicada ao monitoramento de chuvas e outras variáveis relevantes. Em 2012, o centro também passou a monitorar impactos de secas e escassez de chuvas.