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Ministra reforça compromisso do MCTI com a pesquisa antártica
Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou nessa quarta-feira, 12, em Brasília, da reunião do Comitê Nacional de Pesquisas Antárticas (Conapa). O grupo discutiu, entre outras pautas, a realização da 43ª Operação Antártica (Operantar), a partir de outubro. A ministra reforçou o compromisso da pasta em apoiar a ciência no continente gelado. Segundo ela, o Brasil tem o privilégio de fazer parte do grupo de nações que mantém pesquisas na região.
“Nós consideramos que é um grande feito ser membro consultivo do grupo que participa do Tratado da Antártica, o que revela a qualidade, competência e inteligência dos pesquisadores brasileiros envolvidos no processo. Só é possível alcançar esse nível apresentando resultados consistentes em pesquisa científica”, ressaltou.
O MCTI atua na gestão científica do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), coordenado pela Marinha do Brasil. O Brasil faz parte do Tratado da Antártica, que regulamenta o uso do continente, desde 1975, sendo membro consultivo a partir de 1983 e também é membro do Comitê Científico para Pesquisa Antártica (SCAR, na sigla em inglês).
O diretor de Programas Temáticos do MCTI, Leandro Pedron, explicou que a reunião do Conapa tratou ainda da participação brasileira nos fóruns e eventos internacionais de pesquisa. A respeito da 43ª Operantar, o encontro discutiu a logística das pesquisas que serão feitas no continente nessa nova etapa.
“O Brasil vai para a 43ª Operação Antártica. São 43 anos de pesquisa científica ininterrupta desde que o Brasil aderiu ao tratado. A operação acontece em outubro e termina em março do ano seguinte. A partir de amanhã vai ser discutido com os coordenadores dos programas científicos e com a Marinha, que é o coordenador logístico, a disposição das vagas dos navios para a pesquisa científica”, pontuou.
Conapa
O Conapa tem como principal objetivo coordenar e promover a pesquisa científica brasileira na Antártica, assegurando que as atividades estejam alinhadas com os interesses nacionais e os compromissos internacionais do Brasil na região. É formado por representantes do MCTI, da Marinha do Brasil, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério do Meio Ambiente e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O comitê também conta com até oito cientistas brasileiros reconhecidos pela produção científica em estudos antárticos.