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Comissão Brasil-Alemanha avalia cooperações bilaterais em C,T&I
Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)
As parcerias bilaterais em setores estratégicos de C,T&I foram avaliadas durante a 30ª Reunião da Comissão Mista Brasil-Alemanha de Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada nesta terça-feira (18), no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Na abertura da reunião, a ministra Luciana Santos afirmou que a união de esforços entre Brasil e Alemanha, líderes em suas respectivas regiões, traz benefícios de alcance global.
“A Alemanha tem sido um importante aliado no estabelecimento de uma pauta fundamental, a inovação aberta e a redução das assimetrias globais no acesso e produção de tecnologias, para a construção de um mundo mais justo e sustentável”, afirmou a ministra Luciana Santos. Ela lembrou que, em visita à Alemanha no ano passado, assinou quatro declarações conjuntas de intenções que deverão fortalecer o relacionamento entre os dois países em áreas de interesse comum.
O vice-ministro da Educação e Pesquisa da Alemanha, Jens Brandenburg, destacou que as cooperações bilaterais em ciência e pesquisa são fundamentais diante de um novo contexto global. “O Brasil é nosso parceiro mais importante na América Latina e o potencial de cooperação é enorme. O país tem uma forte comunidade de pesquisa, com importantes instituições. Hoje estaremos refinando as cooperações já consolidadas e discutindo ações futuras” reforçou.
A pauta da reunião incluiu a avaliação de parcerias já firmadas entre os dois países em C,T&I e discutiu projetos conjuntos bilaterais para os próximos anos em setores como bioeconomia e energias renováveis. Na área espacial, uma das cooperações a serem desenvolvidas é o de um satélite com objetivos científicos e tecnológicos de quantificar emissões de C02 e CH4 provenientes de centrais elétricas, barragens hidrelétricas entre outras fontes emissoras desses gases. A parceria envolve o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Centro Aeroespacial Alemão (DRL, na sigla em alemão).
Outras cooperações avaliadas foram a parceria no Observatório Torre Alta da Amazônia (ATTO), conduzida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), além da parceria entre o CNPEM e o Instituto Roberto Koch no laboratório de nível máximo de biossegurança biológica (NB4), que está em construção no Brasil e será o primeiro conectado a uma fonte de luz sincrotron, o Sirius.