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MCTI e instituições debatem expansão do Residência em TICs
Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, recebeu nesta terça-feira (20), em Brasília, representantes da Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro) e da Softex Pernambuco. As instituições apresentaram uma proposta de expandir o programa Residência em TICs, que capacita jovens em temas como computação em nuvem, Big Data, Segurança Cibernética, Internet das Coisas com recursos da Lei de TICs.
A ideia é que um acordo de cooperação técnica entre as instituições e o ministério possa expandir a capacitação para alcançar até 10 mil jovens em 14 Estados com participação das mais de 2,5 mil empresas que fazem parte da base de associados da federação, como explica o vice-presidente de Relações Internacionais da Assespro, Italo Nogueira.
“Esse programa em Pernambuco começou com 500 jovens, passou para 1,5 mil jovens e agora a gente vai ajudar a alcançar a escala de 10 mil formados em Estados onde a Assesspro possui representação regional. Nesses Estados conseguiremos abrir a porta dessas empresas e fazer o link entre os formandos e esses contratantes”, afirmou.
Desafio
A ministra Luciana Santos, que participou em janeiro da formatura de 400 jovens pelo Residência em TICs, elogiou a proposta e afirmou que o ministério estuda como usar recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para que o programa alcance até 40 mil jovens em todo o país. Segundo ela, o programa ajuda o país a superar desafios como a falta de mão de obra qualificada e a quantidade de jovens que não trabalham nem estudam.
“Nós estamos dando uma grande contribuição a um desafio nacional que precisa ser respondido. Neste primeiro momento teremos 10 mil vagas e vamos construir como usar o FNDCT para garantir 40 mil vagas este ano. A gente tem muita confiança no que vem sendo realizado até aqui”, afirmou.
Yves Nogueira, presidente da Softex Pernambuco, ressaltou a evolução do programa, que começou como um projeto-piloto com 50 participantes. “A gente tinha um projeto-piloto de 50 formandos quando a gente apresentou o projeto pela primeira vez para o ministério. A primeira turma com maior escala foi para 500 alunos. Estamos agora numa terceira etapa de formar mais mil”, declarou.