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Em reunião com a Abisemi, ministra reforça importância da reativação da CEITEC e nova política industrial
Foto: Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, recebeu nesta quarta-feira (28) representantes da Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (Abisemi), em Brasília. Entre os principais temas da reunião, foram discutidos o Nova Indústria Brasil, a reativação da Ceitec e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays (Padis).
Segundo o presidente da Abisemi, Rogério Nunes, a associação completa 10 anos de atuação em 2024, tendo as empresas associadas investido mais de R$ 7,5 bilhões no Brasil. A entidade apresentou dados sobre o setor no Brasil e falou sobre os instrumentos de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), como a Lei de TICs (antiga Lei de Informática) e o Padis.
“O setor de semicondutores vive um momento importante, tivemos o melhor momento em faturamento em 2022”, afirmou. Nunes ainda compartilhou pontos de vista sobre as políticas federais do setor e como a atualização desses instrumentos podem garantir a atuação internacional das empresas brasileiras e a manutenção dos investimentos em P&D.
De acordo com a ministra Luciana Santos, o governo federal atua para resolver gargalos tecnológicos e garantir a competitividade das companhias. Entre as medidas tomadas estão a reversão do processo de liquidação da Ceitec, empresa brasileira que fabrica semicondutores, e a nova política industrial, que tem como instrumentos as compras públicas, exigência de conteúdo local e transferência tecnológica.
“Não temos dúvidas de que precisamos nos inserir nas cadeias globais no setor de semicondutores. Enfrentamos muitos desafios para reverter a liquidação da Ceitec”, disse. “Faz parte da agenda de industrialização do governo as compras públicas, o conteúdo local e a transferência tecnológica”, complementou.
A ministra também classificou a Lei de TICs e o Padis como casos de sucesso no país. “Estamos empenhados em aprimorar essas medidas, superar gargalos e aumentar a competitividade das empresas brasileiras. Contem conosco”, concluiu.