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MCTI recebe rede internacional voltada para a inovação científica e tecnológica
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) recebeu nesta terça-feira (24) a delegação da Rede Eureka, uma importante plataforma de cooperação internacional voltada para a inovação. O objetivo da visita foi avançar no processo de adesão do Brasil à rede, que deve ser oficializada durante o evento Eureka Global Innovation Summit, a ser realizado em junho, em Ancara, na Turquia.
A Eureka conta com investimentos da ordem de 48 bilhões de euros e apoia cerca de 7,5 mil projetos. Atualmente, a rede é composta por 47 países da Europa, Ásia, América do Norte, América do Sul e África.
Para o secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, o Brasil vive um momento favorável para a entrada na rede. “O país tem muito interesse em explorar todas as possibilidades de cooperação internacional para o avanço da ciência e tecnologia”, afirmou.
Fernandes apresentou ao grupo os principais eixos de atuação do MCTI, incluindo iniciativas para inovação nas áreas de sustentabilidade, cidades inteligentes, transformação digital para as indústrias, bioeconomia e segurança alimentar, entre outras.
O presidente da Rede Eureka, Ismail Dogan, reforçou o interesse da rede na adesão brasileira. “O Brasil exerce um papel de liderança na América Latina e tem muito a contribuir”, declarou.
Segundo o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do MCTI, Carlos Matsumoto, a entrada do Brasil na Rede Eureka trará inúmeros benefícios ao país, entre eles dar mais agilidade à concretização de chamadas de inovação bilaterais. “Se passarmos a fazer as chamadas por meio da Rede Eureka, aumentamos a escala para conseguir cooperação e também teremos mais facilidade nos processos administrativos. Este é o nosso interesse: buscar novos parceiros e aumentar a cooperação”, explicou Matsumoto.
A visita oficial da delegação é coordenada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que também estava representada na reunião. O encontro contou, ainda, com representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII).