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MCTI busca fortalecer cooperação científica na área de paleontologia com a Alemanha
Foto: Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)
O secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do MCTI, Inácio Arruda, recebeu, nesta quarta-feira (17), em seu gabinete, representantes da embaixada da Alemanha no Brasil para fortalecer a cooperação científica entre ambos os países e estudar formas de estreitar laços na área da paleontologia.
“A área da paleontologia é muito rica, com importantes grupos e museus no Brasil, e ainda não tem o apoio na dimensão do que ela representa ”, explicou o secretário. “Hoje estamos discutindo com o mundo onde estão nossas peças e vendo as melhores formas de cooperação para vinda delas”, completou.
O secretário Inácio Arruda ressaltou ainda a importância das parcerias internacionais, sem as quais a repatriação de fósseis, por exemplo, não seria possível e ressaltou benefícios de fomentar essa área. “Essa cooperação permite que você possa atrair pesquisadores e incentivar outros setores, como o turismo local”, disse, após a reunião.
Ubirajara
Em 2023, graças à cooperação entre Brasil e Alemanha, o fóssil Ubirajara jubatus, primeiro dinossauro não-aviário com estruturas semelhantes a penas encontrado na América do Sul, retornou ao Brasil.
A peça, que estava no Museu Estadual de História Natural Karlsruhe, na Alemanha, faz agora parte do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri (CE). O Ubirajara jubatus viveu há 110 milhões de anos, na região da Bacia do Araripe, no interior do Ceará.