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Ministra Luciana Santos faz balanço da pasta durante o programa Conversa com o presidente
Foto: Ricardo Stuckert
Durante o programa “Conversa com o presidente”, transmitido de Berlim, na Alemanha, nesta terça-feira (05), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou os acordos e parcerias fechados durante as passagens pelo Vietnã, Emirados Árabes Unidos (COP 28) e Alemanha.
“Nós vamos fazer uma parceria com os vietnamitas para desenvolver semicondutores no Brasil”, disse a ministra sobre a Ceitec, fábrica de semicondutores que foi retomada recentemente no Rio Grande do Sul. “Sabemos que os chips, que são circuitos integrados, vão do smartphone à rastreabilidade da pecuária. Então ele é usado em todas as cadeias produtivas e o Brasil não pode ficar fora disso”, afirmou.
A ministra também anunciou que pretende implementar um programa para capacitar profissionais nas áreas das Tecnologias da Informação e da Comunicação. “Também queremos capacitar os brasileiros e as brasileiras. A nossa juventude precisa aprender programação. Há cerca de 100 mil vagas para programadores e com os recursos do FNDCT e da Lei da Informática nós vamos capacitar os jovens para que eles possam ter renda e emprego de qualidade por meio de um forte programa e para isso usaremos a experiência vietnamita”, completou sobre a viagem a Hanoi.
Em relação à agenda na COP28, em Dubai, a ministra destacou o anúncio feito em conjunto com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, de editais no valor de R$ 20 bilhões para a transição energética. “Não existe enfrentamento do aquecimento global sem ciência e tecnologia. A matriz energética do Brasil é reconhecida por ser renovável e limpa. E isso foi o que eu também vim fazer aqui em Berlim. Junto com a ministra Bettina Cadenbach, da Ciência e Tecnologia aqui da Alemanha, vamos fazer um programa de transição energética.”
Por fim, Luciana Santos também apontou a cooperação para a construção do NB4, laboratório de segurança máxima que será implantado no CNPEM, em Campinas (SP). “Não posso deixar de falar do laboratório de biossegurança máxima, que estará conectado ao Sirius, fonte de luz síncronton, nosso acelerador de partículas. Assim poderemos manipular microrganismos e vírus com segurança máxima”, explicou.
“É a ciência e tecnologia para salvar vidas, atender a emergência climática e contribuir para a geração de emprego e renda”, resumiu a ministra.