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Liderança do Brasil em energia limpa requer investimento constante em P&D
Foto: Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)
Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento no setor de energia no Brasil foram pauta de audiência entre a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, nesta quarta-feira (8). No encontro, eles destacaram a necessidade de investir em projetos que estimulem a transição energética para fontes renováveis diversificadas e que reduzam as emissões de carbono.
“O Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta. É preciso investimento em pesquisa e desenvolvimento para manter essa liderança”, afirmou a ministra. Luciana Santos citou o etanol como um caso de sucesso no país e destacou a relevância de outras fontes renováveis como a biomassa, a energia solar e eólica.
A ministra reforçou que o MCTI tem promovido uma grande retomada de investimentos em PD&I e resgatado o fomento ao setor de ciência, tecnologia e inovação do país. “Uma das prioridades do governo é estabelecer ações convergentes com o setor produtivo e garantir o salto que o Brasil precisa dar na produção de energia limpa e caminhar para a descarbonização”, afirmou.
O presidente da Shell Brasil revelou que a empresa investe cerca de R$ 600 milhões por ano em P&D no país e 30% desses recursos são direcionados a projetos associados à transição energética. “Nosso objetivo é que a empresa se transforme ao longo das próximas décadas e possa suprir a energia que o mundo precisa, seja ela qual for”, disse Cristiano Pinto da Costa.
Entre os exemplos, o presidente da Shell citou iniciativas relacionadas ao etanol e ao hidrogênio. Outra prioridade, segundo ele, é o uso de tecnologias que garantam maior eficiência na produção de óleo e gás com menor emissão de carbono.
110 anos
Na audiência, os representantes da Shell apresentaram as principais ações, marcos e uma carteira de projetos da empresa, que completou 110 anos de atuação no Brasil neste ano de 2023. O presidente da Shell Brasil reforçou que o intuito foi verificar se os projetos desenvolvidos pela empresa estão alinhados às políticas prioritárias do MCTI para o setor energético.