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Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia vai ouvir ecossistemas inovadores
Em painel na 33ª Conferência Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores), o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Guila Calheiros, defendeu a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, prevista para junho de 2024, como ferramenta para a construção de uma estratégia de longo prazo para o setor.
Segundo o secretário, os eventos preparatórios e temáticos que antecedem a conferência vão ajudar o ministério a ouvir empreendedores e os ecossistemas de inovação espalhados pelo país.
“A Conferência é o ápice. Temos um conjunto de eventos municipais, regionais e temáticos que vão gerar insumos de baixo para cima sobre os desafios, necessidades, oportunidades para construir o que a gente quer: uma Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia. São mais de 10 anos desde a última conferência”, afirmou.
Guila Calheiros também pontuou a relevância dos ambientes de inovação, que são capazes de mudar realidades locais ao atrair e capacitar pessoas em torno de demandas que ajudam a resolver problemas locais.
“Quando a gente fala em ecossistema, ele tem uma capacidade de, onde quer que esteja, manter o jovem, o empreendedor no território dele. Os ecossistemas são os instrumentos mais efetivos para levar o desenvolvimento com baixo investimento. Eles têm capacidade de reter o capital humano, mobilizar, e formar essas pessoas”, ressaltou.
O secretário participou do painel junto com Marcelo Santos, fundador do Lab Maker Salgueiro, que apresentou iniciativas de inovação promovidas no sertão de Pernambuco, e Edgar Andrade, da Startupbootcamp, aceleradora que pretende investir em 20 mil startups brasileiras nos próximos 10 anos.