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Luciana Santos: PAC é o desenvolvimento que queremos, com inclusão, sustentabilidade e inovação
Diego Galba (Ascom/MCTI)
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou, nesta segunda-feira (11), do lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento no Recife. No evento, comandado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, ela defendeu que as obras e serviços do PAC têm a capacidade de transformar o Estado. E citou iniciativas da sua pasta no programa, que incluem a construção de uma infovia estadual, com cerca de 800 quilômetros de cabos de fibra ótica.
Segundo Luciana, as obras do PAC geram empregos, impulsionam a indústria e fazem a economia se movimentar, promovendo benefícios duradouros para o dia a dia das pessoas. “É o desenvolvimento que queremos – com inclusão social, em bases sustentáveis, amparado pela ciência, pela tecnologia e pela inovação”, disse.
A ministra lembrou as dificuldades pelas quais o Nordeste passou nos últimos anos, com a falta de verbas federais, e destacou a importância que o presidente Lula dá à região. “Voltamos a ter um presidente que, como ele mesmo diz, tem uma verdadeira obsessão por fazer o Brasil crescer. E Lula compreende que o Nordeste - e Pernambuco - tem um papel importante a cumprir nesse processo”, afirmou.
Luciana Santos mencionou obras prioritárias para o Estado, que serão contempladas pelo PAC, a exemplo da Transnordestina, da Adequação da BR 423 e da BR 104, das adutoras do Pajeú e do Agreste e moradias do Minha Casa, Minha Vida. Os investimentos vão movimentar a economia de Pernambuco e destravar obras estruturantes que estavam paradas ou inconclusas no estado. Além de grandes empreendimentos, está prevista a retomada de equipamentos de saúde e de educação.
Ela destacou ainda o peso que o governo tem dado à ciência, compreendida como um instrumento para solucionar desafios da atualidade e melhorar a vida do povo. Nesse sentido, o MCTI participa do Novo PAC com investimentos de quase R$ 8 bilhões de reais, distribuídos em seis programas estratégicos para o Brasil.
Ao todo, serão aplicados R$ 7,89 bilhões para impulsionar a ciência e beneficiar toda a população brasileira entre 2023 e 2026. Esses programas têm foco em saúde, educação, monitoramento e alertas de desastres naturais, desenvolvimento industrial com mais tecnologia e com o trabalho dos pesquisadores brasileiros.
Entre eles, está o Pró-Infra, um programa de recuperação e expansão da infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica. Outra iniciativa que receberá recursos do PAC é o Infovias, que busca ampliar a abrangência, a qualidade e a segurança da conectividade para educação e pesquisa no país.
O programa também investirá em equipamentos mais modernos para ajudar no monitoramento e nos alertas emitidos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade vinculada ao MCTI.
O PAC vai alcançar ainda outros projetos de ponta, como a segunda fase do Sirius, que é a maior e mais complexa infraestrutura científica do país; a implantação do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), que dará autonomia ao Brasil na produção de fármacos para tratamento do câncer; e o complexo laboratorial de máxima contenção biológica, que permitirá pesquisas com patógenos capazes de causar doenças graves e com alto grau de transmissibilidade.
No evento do Recife, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o presidente Lula deverá visitar Pernambuco no fim de setembro ou início de outubro para a retomada das obras da refinaria Abreu e Lima, que estão previstas no PAC e vão auxiliar na autonomia do Brasil no refino de petróleo e na produção de diesel, além de promover importante avanço na área de biodiesel. De acordo com o ministro, o país deve ficar menos vulnerável à oscilação internacional do mercado de petróleo com as obras da refinaria.
Também participaram do lançamento o ministro dos Transportes, Renan Filho, a secretária executiva da Casa Civil Miriam Belchior, a governadora Raquel Lyra, o prefeito do Recife, João Campos, parlamentares, entre outras autoridades.
À tarde, Luciana visitou, com os demais ministros, o Canal do Fragoso, em Olinda, que receberá cerca de R$ 130 milhões do PAC para as obras da sua quinta e última fase, que serão licitadas pelo Governo de Pernambuco.
“É uma emoção estar aqui hoje. Essa é uma obra planejada no tempo em que eu era prefeita de Olinda e, na condição de ministra, posso voltar agora e ver nosso governo colocar recursos para finalmente entregar uma obra tão estruturante para a população de Olinda, que vai ter aqui um terço da sua população sendo beneficiada por essa intervenção”, disse a ministra.