Notícias
MCTI e MIDR unirão esforços para desenvolvimento sustentável da Amazônia e para outras ações conjuntas
Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) vão unir esforços para ações de gestão de riscos e desastres naturais e trabalhar conjuntamente para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Os temas foram debatidos, nesta quarta-feira (9), durante reunião entre a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o titular do MIDR, Waldez Góes.
Ao longo do encontro, o ministro Waldez Góes lembrou que irá implantar o primeiro Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDC) e salientou a importância da participação do MCTI e de outras Pastas em sua elaboração. O plano vai abranger conjunto de princípios, diretrizes e objetivos que vão nortear a estratégia de gestão de riscos e de desastres a ser implementada pela União, estados, Distrito Federal e pelos municípios, de forma integrada e coordenada. “É um tema transversal e queremos juntar esforços com MCTI e outros Ministérios”, pontuou.
A ministra Luciana Santos também enfatizou a necessidade da parceria para ter efetiva reversão desse desafio e falou sobre algumas ações da Pasta voltadas para essa temática, como o trabalho realizado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do MCTI. “Vamos ampliar o monitoramento para atingir 70% da população de áreas adensadas e, com parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para desenvolver equipamentos de baixo custo e fácil manutenção para monitoramento de variáveis ambientais ”, disse.
Amazônia Sustentável
Outro tema abordado na reunião foi o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A ministra Luciana Santos recordou o anúncio, feito na última segunda-feira (7), do Programa Mais Ciência na Amazônia, com investimento recorde de R$ 3,4 bilhões.
Dentre diversos investimentos para a região, R$ 500 milhões serão destinados ao Pró-Amazônia, programa para gerar conhecimento sobre a diversidade biológica e para o desenvolvimento de tecnologias e atividades econômicas inovadoras na perspectiva da exploração sustentável das riquezas naturais da região.
Já Waldez Góes reiterou o papel fundamental do MCTI para a região. “O maior desafio é reunir tudo que tem produzido de conhecimento, para evitar pulverização das informações e ações, e apoiar o desenvolvimento da tecnologia aplicada para a região”, concluiu.